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sábado, 3 de junho de 2017

Salvé, Real Madrid!

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O grito de quem vence, na oração de quem escuta: Cristiano Ronaldo em clemência sobre o relvado milionário de Cardiff, no País de Gales, em terras de Sua Majestade.

Parabéns, Real Madrid!(Again!)
O plantel está feliz, o dos Merengues que não o da Juventus, que só marcou um e mais não deu (um golo-bicicleta do travesso Mário Mandzukic, aos 27 minutos da primeira parte). Mas há que o dizer, um golo que veio esfriar a terraplanagem de Ronaldo e, a felicidade de quem torcia (como eu, desculpem lá) pelos do Real, ou não fosse este primeiro golo, aos 20 minutos de jogo, ser deste meu extraplanetário Cristiano em toda a sua magna glória dos relvados.

Felicitações também para quem ficou em segundo que, lá por isso, não merece essa outra sorte ou confrangedor destino, que engolir o fel do fracasso e o sal das lágrimas por entre furtivas palavras de inconformidade e, desilusão, ante todo um campo/arena de futebol tão majestático quanto surreal (pelo que me disseram só o relvado orçar nuns muitos milhares de euros/libras...), só equiparável às Jóias da Coroa de Sua Realeza Britânica.

O Real Madrid está de parabéns e pronto! É Bicampeão Europeu e está tudo dito! Ou não...

CR 7 marcou aos (20`) e aos (64`), Casemiro aos (61`) e Marco Asensio aos (90`); ou seja, fazem todos parte dos heróis que chutaram certeiramente à baliza, além os restantes da sua equipa que aguentaram firme até ao fim, ainda que os da Juventus tenham dado luta mas quase atirado a toalha ao chão assim que foram goleados com o terceiro golo, que, por acaso (ou nem por isso), também coube em sorte ao «meu» CR 7, que agora já não é meu mas da Georgina, o traidor!

Resultado Final: uma goleada segundo alguns que se pontuou por 4-1 e mais nada! Que mais haveria a fazer então e depois do árbitro apitar e toda a assistência do estádio se entregar (uns em total pranto de sofrimento, outros em requintada felicidade, pois que a vida é curta e sabe bem comemorar), senão ter fair-play e ficar a ver os vencedores e os perdedores e aquela taça, tão linda e tão grande, que apetece levar para casa?! E assim foi. Mas quem a levou, foram os heróis suados mas animados pela conquista de mais uma vitória bem conseguida!

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A equipa vencedora: cérebro e músculo unidos à técnica na ascensão dos galácticos de Madrid. De facto, a união faz a força e isso viu-se - nos mui arrastados 90 minutos de jogo, mais os descontos...

O Millennium Stadium foi pequeno para tanta euforia; primeiro a de uns e depois o virtual duche frio dos outros; O Futebol é assim. Que fazer? É tudo festa e mais não digo. Ou acrescento...
Os Merengues levaram a melhor e hoje a bebedeira deve ser colectiva; se não de álcool, pelo menos de entusiasmo e festejos, pois a coisa não é para menos. Venceram assim a 12ª Champions da sua história, havendo todos os motivos e mais alguns para comemorarem: Olé!

Zinedine Zidane, o bravo treinador dos Merengues deve estar muito orgulhoso deste seu palmarés de referência, júbilo e mesmo uma certa coerência e eficácia de comportamento mais plácido (ou refreado por calmantes...?) ao ver a luta dos seus gladiadores modernos em combate com os de Itália numa passividade que dava ganas. Ganas também as houve mas, lá para os lados de Turim, onde se deram de confusões e equívocos acabando tudo à molhada num certo número de feridos; o que se lamenta, como é óbvio. O Futebol é uma festa e não um ringue de pugilismo ou, atropelo sobre outros, e assim deve ser.

UEFA Champions League ou antes, UEFA Champions Ronaldo, soa melhor; pelo menos para mim. Então vejamos a coisa interestelar em que já o coloquei, ao CR 7, ou à sua beleza galáctica que até tem em sua homenagem a mais brilhante estrela do Céu, sem detrimento para os restantes, aliás. Mas analisemos com rigor:

Cristiano Ronaldo, fez o golo 500 do Real Madrid; 600 golos de carreira. É o Primeiro Jogador de Futebol a ser o Melhor Marcador em 6 épocas seguidas (com 105 golos nas 6 épocas assistidas). Portanto, concluindo e resumindo: Cristiano Ronaldo é o Máximo Goleador da Liga dos Campeões!

É a Quarta Liga dos Campeões que CR 7 vence; ou seja, já lhe tomou o gosto e o brio e, se não lhe forem de novo às canelas (como no último Europeu, lembram-se?) e a Georgina não lhe trancar a porta de casa, este meu bravo lusitano madeirense - e madridista agora que pelos vistos é de todos nós, (salvo seja que a Dona Dolores o não permitia nem a Georgina o emprestava) - então talvez seja altura para, sem deitarmos foguetes antes da festa, eu sei, arvorar que é bem merecido que honras lhe sejam feitas, pois que nas próximas décadas talvez não se vislumbre alguém semelhante...

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O gosto da Vitória que se vê de frente, que se conquista na dianteira das coisas, na força, no sorriso - e na alma - de quem sempre lutou e mereceu ganhar, apesar dos assobios e da incontornável indiferença de outros que tanto o subestimaram...

Não sei se a Quinta Bola de Ouro já cá canta; contudo sei, ou desejo saber (mediunicamente ou não) que esta já não lhe escapa, por tão merecidamente lhe caber em feição e em proveito pois que, a ser verdade que a família do CR 7 vai aumentar, talvez seja de bom-tom fazer-lhe a vontade e, antes mesmo do berço pré-natal chegar, enfiarem lá em casa - ou no seu Museu na ilha da Madeira - a dita gloriosa e assaz luminosa Bola de Ouro. Algo que, desde o tempo dos Sumérios até à mais louca corrida ao ouro dos garimpeiros (do tal El dorado) jamais se viu.

Confiem em mim: Esta é nossa! (Perdão, dele, do CR 7, e ai de quem lha tire, digo-vos eu, que os lusitanos não são bons de assoar aquando injustiças!)

Salvé, Real Madrid! E trata bem o teu (e de todos nós) galáctico CR 7! Mais uma vez, parabéns a todos no Real Madrid! E festejem sem medo, de moinhos de vento de Dom Quixote de la Mancha ou de outros ventos, outros augúrios do Oriente, dos que não sabem o que é vencer e ser feliz ou fazer alguém feliz; neste caso, milhões de espectadores, adeptos ou vulgares simpatizantes da causa futebolística que move multidões e enche corações. A festa é vossa, Real Madrid!

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