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terça-feira, 31 de outubro de 2017

How Not to Land an Orbital Rocket Booster

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

A Terra Prometida (IV)

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Uma belíssima foto gentilmente cedida pela NASA sobre a Península Ibérica (Ibéria, do I milénio a. C., depois Hispânia, das divisões administrativas romanas; hoje Portugal e Espanha; por ora...). E a Grã-Bretanha e Irlanda (Reino Unido, por enquanto também...) ao cimo. Como é belo o nosso planeta...

A mão continental entre a Europa e África, o Atlântico e o Mediterrâneo, em laço amniótico oceânico e territorial que, impressionante e indubitavelmente, terá unido ou dividido os povos. Povos de Deus e de Lug (o «Dis pater; Deus «pancelta»), aquele que veio da luz para a luz e tudo assomou como se lhe endossou, tal na Terra como no Céu....

(«Os Lusíadas», canto 1-75): «Já quiseram os Deuses que tivesse / O filho de Filipo, nesta parte, / Tanto poder que tudo sometesse / Debaixo do seu jugo o fero Marte; / Mas há-se de sofrer que o Fado desse / A tão poucos tamanho esforço e arte, / Que eu, co grão Macedónio, e Romano, / Dêmos lugar ao nome Lusitano?»
                                                           - Luís Vaz de Camões -
                                 
Ophiussa e depois Lusitânia; dos Oestrimini aos Lusones - ou ao contemporâneo povo que hoje se distingue como português, a idêntica realidade da inconformidade mas também da absoluta sordidez de quem se não sabe comandar e apenas direccionar.

Esquecemos-nos da luz, daquela luz que nos guiava e nos regurgitava outros mandamentos, outros seguimentos de um deus que não era da Terra. E por esse facto, por essa insubstância maldita (tal praga do Egipto), ainda hoje pagamos pela desdita...

A História conta-nos que foram povos guiados por um deus que veio dos céus e que lhes ditou regras e preceitos, ordens e premissas de serem os eleitos. Porque o esqueceram...? Porque o renegaram depois, ou simplesmente o banalizaram, ostracizando quem lhes deu todo o conhecimento, todo o unguento para a vida e até para a imortalidade...!?

Porque o esbateram no tempo e no espaço que lhes era devido e concedido; e porque o não terão feito vencer, recrudescendo virtudes ou virtualidades que mais nenhum entendia? Porquê???

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Outra fantástica imagem captada pela NASA sobre a Península Ibérica. E, sobre uma Geografia Sagrada que só aos deuses coube e mais se não soube, até porque, lhes não perguntaram ou se esqueceram de nomear em seus regaços que, o Homem do Além, é talvez aquele que será o do Futuro se houver futuro não só além mas aqui, na Terra...

Lígures = Ligusitani-liusitani-lusitani, nomeadamente o que viria a dar para o território em questão, a derivação do nome de: «Ligugitânia ou Lugidânia» (sequência Lígure, fundamentada pelo filólogo Martins Sarmento, sobre a proveniência do nome: Lusitânia, do Ocidente peninsular).

Um Mui Enigmático Povo!
Os Historiadores ainda hoje debatem sobre qual a origem ou qual a severa idiossincrasia que os persegue, que os incentiva ou ruboriza ante todas as expectativas não só de miscigenação mas, da vagem que os constitui e liderou, dos primórdios até à actualidade.

Esse povo é o meu e, sendo eu sua descendente, não sei dizer, apenas que sinto e não minto (tal como Fernão Mendes Pinto mas em versão individual) de me saber Lusone e, Lusitana, sem mais querer que tudo querer! E se o posso questionar, então é porque o devo merecer saber em resposta prática mas, investigada, sobre as minhas origens, a minha ancestral genealogia de lusitana que sou!

E tudo se persegue: Dos Lusones até hoje, que povos são estes, que sangue lhes corre nas veias, que pensamento lhes demanda, que alma possuem, do que na Lusitânia viveram após Ophiussa de comunidades ofiolátricas atlânticas...?!

Que gente era esta? Que divina ou estelar contribuição deram estes povos nesse ejectar de conhecimentos e, aferimentos, para que tudo eclodisse em suave gulodice peninsular do que o Homem pode e emana sem ter de dar contas ou destas fazer a um outro ser, a um outro igual, que não esse outro Deus - deus Lug - «o Brilhante», «o Belo», «o Branco» e «o Deslumbrante»...?!

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O Deus Celta Lug («Dis pater» ou Deus «pancelta»). Terá sido assim? O Senhor, conhecedor de todas as artes e todos os ofícios, o deus do «Braço Grande», o deus dos Caminhos e das Transacções, Lug, Luc, Ludd, Lleu ou llew, «o Branco», «o Brilhante», «o Belo», «o Deslumbrante»!

No fundo, um deus lunar ou, associado à Lua, à água, à noite, ao lobo (lupus) e ao corvo. Por cá se fez viver, pelo planeta Terra (quiçá por esta minha terra portuguesa, hoje). Pois então: «Que Lug esteja connosco!»

A etimologia sempre tão importante:
O nome celta ou «Kelta» tem a sua raiz no etimólogo ligúrico, «eld, ald ou oold» que se encontra na designação de kaldeia ou aldêia (referências da comunidade hundu); além o termo de «aldeia» na ruralidade territorial portuguesa.

E isto só para dizer ou acrescentar que por todas as terras, todos os cantos lusitanos e não só, se ouvem ainda os passos e os eflúvios de Lug, desse deus maior por todo o meu reino, por todo o meu país, mesmo quando em quebranto se desdiz ou acomoda a certas verdades que o não são...

Em toda a Europa, o deus Lug dá o nome a um conjunto impressionante de cidades e sítios relevantes. Ex: Lugo (Galiza), Léon, Lleyde/Lérida (Catalunha), Londres (lugdunum, Inglaterra), Lião (luddunum, França), Laon (França), Leida (Holanda) e muitos mais.

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Trisquel de Citânia de Briteiros, em Guimarães, Portugal. O símbolo celta que é também manifestamente um dos maiores símbolos galaicos da região do Noroeste Ibérico. Os vestígios imperam e a nossa certeza alada à consanguinidade céltica, pressagiam-nos a continuar no que os nossos antepassados nos deixaram ainda por explicar...

Do Neolítico à Idade do Bronze
Da Geografia e História míticas dos Lugones (segundo alguns historiadores, os verdadeiros antepassados dos Lusitanos), até à actualidade em povo português e europeu, muito se passou então.
Existe a tese Lígure - para o território português - no que muitos autores defendem (entre eles, Leite de Vasconcelos) que vêem nos topónimos e termos terminados em «asco», uma influência lígure, como por exemplo: carrasco, penhasco, panasco, ravasco, etc.

Este substrato étnico-cultural, pertencente a um longo período que vai do Neolítico até à Idade do Bronze, é explicado de várias formas e, sob uma Geografia Sagrada (por vezes em espiral, por exemplo, em Alijó, Portugal), escolhendo os nomes de povoações e cidades que detêm origem Lígure - quer por referência directa àquele povo, quer por referência aos deus-Lug!

Segundo o que alguns Arqueólogos e Antropólogos definiram sobre este estranho e mui enigmático povo do Ocidente peninsular, o protagonismo do povo Lígure era assim uma espécie de substrato indígena neolítico de «povo sacerdotal» (derivado do celtismo vigente ou mais ainda, de um culto dos que das estrelas vieram?), em acantonamento ibérico aquando as «invasões» de povos Indo-europeus de substrato celta.

Ou seja, do povo que povoou a Irlanda (desde a esfera estelar à Terra?!) e se veio incrustar em toda a Península Ibérica! Mesmo tendo-se ramificado na Terra, jamais esqueceriam as suas raízes... estelares e interplanetárias, no conhecimento e no ensinamento.


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Cernunnus/Cernumos. a idêntica e mitológica autenticidade céltica dos deuses divinos (ou estelares?) que, inicialmente na Bretanha (com espaço primordial sob os céus e solos da Irlanda, onde se diz que estes deuses vieram das estrelas e aí se radicaram, ensinando suas benesses....). De Lug a Cernumos ou mesmo ao nosso mais lusitano deus Endovélico - possivelmente um dos avatares de Lug - todos os vestígios são unânimes na difusão céltica sobre território ibérico.

Senhor do Além; Senhor do Outro Mundo!
Ainda em relação a Lug - deus Celta («conhecedor de todas as artes e de todos os ofícios») - preside aos juramentos e às alianças, pois é o deus do «braço grande» da Justiça, deus dos Caminhos e das Transacções, ao ponto de se ter confundido, por vezes, com Mercúrio.

A Festa Tradicional de Lug (no mundo celta) é o «Lugnasad,» celebrado no dia 1 de Agosto. Mas a curiosidade histórica e por vezes arqueológica vai ainda mais longe: «Endovellicus» (mediante a decomposição Endo/Band + Vel/Bel + Lico/Lug), precedido assim de uma invocação titular (Ben = «o Branco») e de Bel (como sua acepção solar ou a sua hipostasia diurna), transporta-nos para a hipótese do deus lusitano - Endovélico - ter sido um dos avatares do deus Lug, atentando à partícula «llicu» no que os especialistas nomearam sob a nomenclatura do seu nome «Endovellicus».

Endovélico, em chão lusitano, teve uma abrangência total (como avatar de Lug ou mesmo como seu descendente genético). Assumiu desde logo um papel fundamental como Senhor do Além ou Senhor de Outro Mundo - e, logo, Deus dos Antepassados e Senhor da Passagem - na atribuição de uma importância superior, situando-o no vértice de um panteão múltiplo.

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A Gravação na Pedra do nome do deus Endovélico/Endovellicus, o deus lusitano que ainda hoje se evoca em presença de espíritos pertencentes a este chão, a esta terra e a este céu de almas lusitanas.

Todos somos testemunhas disso, aquando em propiciação da terra (o que concorda com o Lugansad), se celebra as festas das colheitas em São Miguel da Mota, no Alentejo, Portugal (santuário pagão, mas depois cristianizado) ou das festas de Nossa Senhora da Boa Nova de Terena, em santuário cristão.

História territorial
Recuando na História e, esmiuçando a ancestral proeminência peninsular, o que os Geógrafos Gregos e Romanos determinaram sob esta perspectiva endógena ibérica, «Iberos», eram as tribos que habitavam as imediações do curso do rio Hiber, Iber ou Hiberos, designação destes em relação ao rio Ebro.

Outros ainda confirmariam que, em bom rigor e sob o ponto de vista arqueológico, se identifica a cultura ibérica com os povos que habitaram durante o primeiro milénio a. C., o Leste peninsular (desde Huelva a ocidente, até Ampúrias e Enserune já na orla mediterrânica dos Pirinéus), no que arrogam que durante um longo período da pré e proto-História, se atribui a este povo as raízes cananitas e uma confluente relação com os Fenícios do Levante.

Mesmo que influenciados por todas estas culturas, o cerne da questão permanece: Quem no início os motivou a que lutassem e se fizessem persistir numa terra que já fora de vis serpentes mas de altos conhecimentos que tudo impulsionou...?

A Hispânia, Hispania, Ispania ou Spania foi o nome consignado então à Península Ibérica pelos geógrafos gregos (no linguajar fenício «stepham-im ou sayban, ou seja, «costa ou ilha dos coelhos», nome descritivo devido à abundância destes animais na Península Ibérica).

No espólio dos Monumentos Megalíticos Portugueses encontram-se inúmeras representações de coelhos, lebres ou láparos, recortados e entalhados em pedra que aí admitem esta vertente.

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«Tellus Draconis Celta» (no castelo dos Templários, em Tomar): Cultura Céltica na Ordem dos Templários (Portugal). Os Celtas, vindos da Gália e da Bretanha, atravessaram os Pirinéus e instalaram-se na Península Ibérica, incorporando o elemento autóctone Ibero-lusitano, o qual, e por sua vez também os incorporou, nascendo os «Celtiberos».

Lusitanismo: a preexistência etnoantropológica!
A personalidade etnológica Lusitana tem muito que se lhe diga. Muito antes dos Celtas, pelo que já aqui se retratou, se percebeu ter existido um substrato muito mais antigo (mais propriamente autóctone) eventualmente influenciado pela vinda dos Lígures; e que, através das suas adaptações culturais, já mais tarde, se difundiram numa maior interacção entre povos. Da proto-História até hoje, sempre cá estivemos!

Das supostas Migrações Indo-europeias dos Lígures e de Celtas (segundo o identifica Teófilo Braga, nos anos 80 do século XIX) que se oscilou sempre entre a presença de um fundo indígena, eventualmente transformado por supostas migrações Indo-europeias dos Lígures e de Celtas propriamente ditos. Mas seria Leite de Vasconcelos, na sua obra «As Religiões da Lusitânia», em 1897) que asseveraria o estabelecimento da Autonomia dos Lusitanos - e seus testemunhos vivos - na sobrevivência dessa cultura.

A Autonomia dos Lusitanos estabeleceu-se na sobrevivência da cultura, das crenças e da religião popular dos Portugueses, num potencial de continuidade assaz extraordinário que se prolongou no tempo desde a proto-História até aos nossos dias.

E que, segundo a Revista Lusitana ou o Arqueólogo Português (desde 1895, no que a obra de Leite de Vasconcelos impera dois anos depois) mantiveram efectivamente aceso o debate na índole arqueológica, etnológica e etnográfica, sobre quem foram verdadeiramente os antecessores dos Portugueses.

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Serra Amarela (entre a serra do Gerês a serra do Soajo) - no Minho, Portugal. Fazendo parte do sistema montanhoso Peneda-Gerês, esta Serra Amarela é 9ª maior elevação de Portugal, com 1345 metros de altitude. Daqui, só aos deuses era permitido olhar a Natureza terrestre; daqui, só aos bem-aventurados que aos deuses agradavam, a vida, endeusada, se deixou libertar, imortalizada no que os seus olhos viam e sentiam por lusitanas gentes «ágeis, rápidos e destros»...

De Avieno a Plínio; de Ophiussa à Lusitânia...
«Phiusse in agro propter hos pernix lucis.» (Passagem do verso 196 de Rúfio Festo Avieno, séc.IV d. C., que faz menção ao «ágil Luso»; além de ter composto esta sua tese com a já mencionada referência documentada sobre os povos dos Cempsos e dos Sefes «que ocupa elevadas colinas do território de Ofiússa», encontra-se o «ágil Luso e a prole dos Dráganos (...), os quais fixaram os lares nas regiões do Norte, coberto de neves».

Explicação etimológica para Lusitânia e Hispânia (residentes em lendas grego-romanas) no que Plínio-o-Velho transcreve:

«Lusum enim Liberi patris aut lyssam cum eo bacchantium nomen dedisse Lusitaniae, et Pana prafectum eius universae». Traduzindo: (Que os mistérios (lusus) de Liber Pater ou o delírio (lyssa) das Bacantes com ele deram o nome à Lusitânia e Pã, seu prefeito, a toda ela).

A Descendência dos Lusitanos provém, existencial e geneticamente então dos Lusos ou Lusones que, segundo os geógrafos antigos e cronistas de longa data identificaram também sobre escritos antigos, a etimologia do nome «Lusitanos» provir de: «Lus» (ou no substrato lígure, os elementos «Li» ou «Lu»).

No fundo, os Lusitanos serão, por descendência e corrente sanguínea e genética de corpo e alma, a luz da luz; ou seja, os descendentes dos que vieram da luz!

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Serpente da Península Ibérica «Malpolon monspessulanus» (numa extraordinária foto de Filipe Caetano). É a maior serpente da fauna ibérica, vulgarmente chamada de: Cobra-rateira, ou seja, pelo facto de, na sua cadeia alimentar, estar esta espécie (os ratos).

Além de ser rasteira e subreptícia nos movimentos, como é de seu apanágio  e característica na representação dos Ofídeos, complementa a pose numa cabeça estreita e o comprimento de mais de dois metros. Em Portugal ela é rainha; mesmo que dela fujamos a sete pés assim que é levemente percepcionada ou ouvida...

A Serpente: o símbolo máximo de Ophiussa
É sabido, por tudo o que já foi dito nesta saga dos textos da Terra Prometida, que, sendo Ophiussa declarada ancestralmente como a Terra das Serpentes, de Cempsos e Sefes e anteriormente de Oestrimini - o povo ibérico ainda mais antigo (segundo Avieno nos relata na sua «Ora Marítima» sobre a palavra «Oestriminis», designando-a na longa faixa peninsular situada no extremo poente da Europa) - todos eles estão inseridos então em comunidades ofiolátricas atlânticas.

A Misteriosa Geografia do Território Português define-o na plenitude. «In extremis» poderia muito bem ser o que nos define, a nós lusitanos; sem que seja traduzido à letra como «no Limite», sem vanguardismos de o compararmos às situações extremas mas antes à sua geografia delimitada por um atlântico encostado e uma outra terra que vai mais além da península.

Sabendo estar situado numa das orlas mais ocidentais da Europa - lugar onde o Sol se põe e se extingue no crepuscular horizonte - Portugal hoje, tal como dantes, é o mais extremo ponto ocidental peninsular em extremo continental (finisterra). Uma identidade comum com a Galiza e a Bretanha em termos de cultura dolménica ou do megalitismo em geral.

Expulsos os Estrímnios que habitavam esta porção do Ocidente - pela invasão de serpentes ou pelos Saephes (do grego sepes, os tais adoradores das serpentes) que habitavam acima do Tejo ou do Mondego - o culto ofiolátrico está devidamente documentado, remontando ao Neolítico.

Os testemunhos exibem-se então nas representações de Ofídeos (cobras e víboras) nas pinturas e gravuras megalíticas em certa veneração considerada como «Totem» ou manifestação divina.

Será mera coincidência os extractos bíblicos que a definem, à Serpente, como a mais mágica de todas as criaturas, a mais sedutora, mas também a mais assertiva no auge do conhecimento e da incitação ao fruto proibido....?! Já Robert Charroux o pronunciava há décadas, lembram-se? Talvez seja melhor transcrevê-lo em algumas partes para o que nos disse ou para o que nos deixou em sua homilia.

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A Mitológica (ou não) Serpente das Estrelas que Robert Charroux diz ser a «serpente-estrela», o símbolo da eternidade; aquela que renasce, que muda de aspecto (de pele e não só), e que outros afirmarão ter sido o esplendor de outra civilização interplanetária e extraterrestre que na Terra se implantou em saberes e quereres...

Serpente - em ser e civilização - pertencente à mais elementar matéria ígnea, segundo a História dos Fenícios («na velocidade que nada pode ultrapassar, por causa do seu sopro»). Que sopro era este...? Que velocidade era esta...? Nada mais ou menos do que as naves em que se deslocavam em propulsão desconhecida, em ejectante energia propulsora que ainda hoje desconhecemos, alguns de nós.

A Serpente Amiga dos Homens:
«Os iniciadores-serpentes dos homens antigos foram muito provavelmente confundidos com o Engenho Voador, Dragão ou Serpente de asas que os tinha ejectado dos seus flancos. Outros heróis, profetas ou semideuses nasceram de uma mãe serpente, de um dragão ou então atravessando a parede fechada de uma amêndoa (luz em hebraico, recordam-se?) ou, a de uma fava».

«Assim, estes privilegiados possuem a recordação do passado e até mesmo o dom da clarividência quanto ao futuro. Tradicionalmente foi a serpente iniciadora de Eva e de Adão quem primeiro experimentou o Verbo. Para os enganar? Não é certo!»

«A Serpente foi a primeira a falar. Talvez tenha sido ela quem concebeu a Primeira Humanidade do grande Outrora. Ela conhecia o mistério dos tempos (passado, presente e futuro) e queria iniciar os homens. Foi o que fizeram prometeu, Lúcifer, Ptah, Lug, Oanes... contra a proibição de Deus!»

«A Serpente terá sido também um Estranho-Viajante vindo do Além, como Quetzalcoatl, Astart, Lúcifer, Oanes, Melusina? O que é verdade é que se tornou o símbolo do tesouro, da caverna, da água, da iniciação, o Mestre, o Antigo que sabe o que se passou outrora! O Símbolo da Eternidade!»

E mais Charroux disse mas nem precisa mais aferir, pelo muito que hoje se sabe ou intui no mundo do que foi ou foram estas «serpentes» inteligentes e obreiras sobre a Terra. E, sobre Ophiussa e depois Lusitânia que, em factos vindos agora a público, se deduz estarem correlacionados com essa outra civilização subterrânea mas vinda das estrelas: os Reptilianos!

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Naves que serpenteavam os céus e que os antigos contavam serem «serpentes» que assim os dobravam (aos céus) em longa distância mas não longa ausência da Terra, permanecendo nela e sobre os seus, como se dela fossem, como se dela precisassem para subir de novo aos céus...

O Símbolo do Além!
Dada a sua forma ondulante, a Serpente está inevitavelmente associada aos cultos aquáticos, podendo inclusivamente simbolizar a água, sendo de notar a proximidade dos rios, cursos de água e nascentes (em si mesmo serpenteantes) ou mananciais (brotando das entranhas da terra) em muitos dos conjuntos rupestres onde o motivo da serpente aparece.

Subreptícia, impenetrável, misteriosa, oracular, de revelação pela Iniciação - subterrânea e de natureza abscôndita - a serpente emerge da Mãe-Terra, assumindo-se na total dimensão de Símbolo do Além, ao qual parece pertencer, sendo acertada a sua associação com o Mundo dos Mortos e o Culto dos Antepassados.

Avatar da Lua, estabelece assim o carácter feminino do astro e, a sua evidente relação com o ciclo menstrual e, logo, com a Fecundidade - a serpente simboliza também o seu próprio «contrário» atendendo à sua forma faliforme (forma fálica), ao penetrar a terra por falhas orifícios e fendas, complementando desta forma a sua dimensão feminina com a dimensão masculina; um todo então.

E, que se projecta na Terra aos olhos de todos ou de ninguém, se não for eufemismo mas realidade, o esventrar nela (na Terra) em pássaros de fogo, em dragões de fumo ou em «serpentes» que esvoaçam para longe e depois retornam introduzindo-se nos subterrâneos da Terra...

Os Teóricos dos Deuses Astronautas ou Astronautas Antigos (dos quais Erich von Däniken é um acérrimo defensor) aludem que, todos os cultos, mitos e lendas, narrativas e textos sânscritos revelados ao mundo sobre o que os antigos observaram - ou mesmo experienciaram sobre os céus e solos da Terra - todos eles, são unânimes e confluentes numa só verdade: os seres vindos das estrelas, inteligentes e magnânimos, ensinaram o povo da Terra, auxiliaram-no e incentivaram-no a evoluir, a conhecer mais, a saber mais.

E isso, deixaram-no bem demonstrado na expressão gráfica e esquemática de linhas onduladas (ou de ziguezague curvo), bastante notórios, tanto na pedra registados como nos contos que se passam de boca em boca através de gerações. Em Portugal, temos os esteios pintados do Dólmen de Padrão (Vandoma, Porto), da Anta da Casa da Moura, em Zedes (Crarrazeda de Ansiães, do Dólmen de Sales (Montalegre) ou do Dólmen de Escariz I (Aveiro).

Será então a ofiolatria registada na Terra - arcaica ou não - o símbolo eufemizado ou transformado pelos antigos, os nossos antepassados, no tema da Arqueologia Científica, o resultado de toda essa evolutiva civilização que sobre Ophiussa se instalou?

Ou sobre outras terras, de serpentes e não só (pois há quem diga tratar-se de Atlântida até e, sobre outras civilizações ou outras humanidades de outros dilúvios que os das estrelas quiseram exortar, eliminando essa civilização de vez); e, não ficando pedra sobre pedra, alma sobre alma, tudo se esfumou, porquanto hoje, sobre território português, se descobriu uma outra Lusitânia de um povo advindo e conhecedor dessas mesmas estrelas...

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«As Casarotas», antigo aldeamento de protecção e vigília sobre o rio Homem: o trilho da Serra Amarela; de novo no circuito montanhoso da Peneda-Gerês, no Minho, no Norte de Portugal.

O que se vê é estrondoso, sublimar e confusamente um voltar atrás no tempo, naquele tempo em que guaritas de pedra eram o refúgio dos Lusones, do meu ancestral povo que era asseado e frugal; montava sem arreios e sem cobardias e ainda tinha tempo para, jogos físicos que serviam de exercícios para os combates que travavam, a pé ou a cavalo. Um povo sem medo, portanto!

Os Lusitanos: essa raça maldita ou abençoada dos céus!
Na eloquente e exímia descrição de Estrabão (século I d. C.) num retrato bastante completo sobre os Lusitanos, descrevendo-os como um Povo de Montanheses - rude e guerreiro - que ofereceu grande resistência aos Exércitos Romanos. Sugere então:

«Os Lusitanos, segundo dizem, são excelentes para armar emboscadas (somos precavidos, digo eu); são ágeis, rápidos e destros. Usam um pequeno escudo de dois pés de diâmetro, côncavo para a frente, suspenso com talabartes de couro (...). Além disso, usam ainda punhal e gládio.»

«Untam-se duas vezes ao dia (protecção corporal nesta época?), e tomam banhos de vapor que fazem com pedras ao rubro (o ancestral spa dos meus antepassados!); que tomam banhos de água fria e se alimentam uma só vez ao dia, sendo a refeição limpa e frugal».

Pedindo desde já desculpa por ter violado em parte esta transcrição de Estrabão (sem a querer desvirtuar do que tão rigorosamente relatou, obviamente), esta sua passagem confirma assim o uso atribuído aos Monumentos Balneares - tipo Pedra Formosa - que se encontram nos castros do Norte do país, ou seja, no Norte de Portugal.

Estrabão na sua narrativa elucida-nos ainda um pouco mais ao relatar que: «Vestidos de negro, com cabelos compridos, bebiam cerveja em vez de vinho, que era raro. Em vez de azeite usam manteiga.»

Ou seja, nada em conformidade com uma habituação mediterrânica; no entanto, Estrabão confere estas características a outros povos do Ocidente Ibérico, entre os quais, os Cântabros, Ástures, Vaceus e Calaicos, fazendo-os, de algum modo, participar numa espécie de comunidade cultural.

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«Pedra Formosa», fachada da câmara interior do Monumento Balnear, ou seja, a nossa distinta e mui lusitana Pedra Formosa, alocada no Museu da Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, Portugal.

Banhos de Vapor
Os monumentos balneares galaicos (tipo Pedra Formosa) distinguem-se na arquitectura da cultura castreja, tratando-se de grandes pedras talhadas com empena triangular e um orifício semicircular em baixo, que servem de fachada a uma antecâmara, seguida de uma câmara coberta de lajes, ao fundo da qual se dispõe uma fornalha. Estas estruturas são precedidas de um pequeno átrio.

Daí a questão: Quem lhes ensinou a tal efectivar, a tal executar sobre a saúde ou bem-estar corporal, assumindo estes banhos, esta lavagem de bonomia geral? Quem lhes alvitrou que os banhos de vapor eram saudáveis e antes de mais, inoculáveis perante as tantas ou perturbantes enfermidades que haviam sem recurso a grande medicação que não fossem as plantas primitivas da região....?!

Estrabão referiu-o e bem: os povos do Norte Peninsular frequentavam banhos de vapor. Perante toda a rusticidade e precariedade de meios em que à época se navegava por ente planaltos e montanhas, o porquê desta insistência e, veemência quase litúrgica, não só de uma grande preocupação de higienização mas também de seguimentos, ao que se infere?!

A proximidade ou melhor, a contiguidade de um destes edifícios com as Termas Romanas em Tongóbriga parece confirmar esta hipótese, tratando-se da conversão de um hábito indígena às novas estruturas balneares romanas. Por outro lado existe a Função Ritual.

Existe também essa outra interpretação não só de Monumento Balnear, mas como acto ou ritual exercido sob a perspectiva religiosa de grande profundidade (como uma certa evocação astral e lunar, desde a penetração na câmara pela porta estreita, até à estadia nessa espécie de útero).

E isto, baseado na argumentação do que se observa pelos símbolos que são aí expostos e neles abundantemente se dispõem nestas «estelas», relacionados com Ritos de Fertilidade e, com a adoração persistente de uma Divindade Feminina.

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«Aquamen», o filme sobre o Homem na Atlândida: o que um outro Homem, o actual, tenta discernir destes seus antepassados Atlantes ou de Atlantis e, voltando ao início, o Homem Moderno se incutiu e projectou, mesmo não fazendo totalmente a retrospectiva ou interiorização devida do que então falhou...

O Homo Atlanticus
O Historiador João de Barros, na sua História Portuguesa das Índias Ocidentais (Américas), fala de uma estátua que foi descoberta no Corvo, a ilha mais setentrional dos Açores. O pedestal que lhe servia de base estava, segundo ele, cheio de inscrições em caracteres desconhecidos que ele supunha serem Escrita Fenícia.

Muitos estudiosos sobre a Atlântida perdida requerem a máxima atenção sobre si, ou mesmo sobre um certo e presunçoso protagonismo em se fazerem ouvir e legitimar. Não sei se foi o caso de João de Barros mas, sobre tal não acredito ou retenho certas dúvidas. Porque o faria? Para se encimar de galardões sobre a História convencional e arranjar assim inimigos figadais até ao fim da sua vida...? Penso que não. Pode muito bem ser verdadeira esta asserção de João de Barros, pois pode.

Por muito tempo pairou a dúvida e, ainda hoje, se não sabe se falou ou não verdade este historiador sobre uma estátua equestre cujo cavaleiro apontava com um dedo para a América, como se indicasse a rota (na precedência talvez, da descoberta das Américas, ainda antes de Cristóvão Colombo).

«Oopart» seria, ou facto extemporâneo se, remontado (ou desmontado) de há milénios a esta parte. Ou inventado. Mas isso é algo que também não se sabe, uma vez que é do conhecimento público os Portugueses já terem havido esse mesmo conhecimento sobre essas terras ocidentais; ou até mesmo os Vikings, sobre o que as teriam encontrado também séculos atrás. O mais interessante é saber se, esta pretensa estátua teria sido ou não erigida sob a égide de Atlântida; todavia, porque indicaria o Ocidente...?

Mais curioso ainda: Em Setembro de 1928 (século XX, portanto) um desconhecido arqueólogo fez uma descoberta impressionante (no antigo estuário de Havre-de-Vie, em França): um grande bloco de quartzito que pesava mais de 1500 kg, que ficou a descoberto na maré-baixa do mar.

A Estátua compunha-se de uma cabeça de um homem rodeado de cúpulas, de marcas de pés nus, de ferraduras de cavalo e grandes ranhuras. O homem possuía um nariz aquilino, olhos redondos, e a cabeça coberta por uma enorme massa de cabelos com um rabicho na ponta. Ou seja, os nossos antepassados gauleses (e não só!) também se penteavam deste modo.

Por conclusão: esta estátua e gravuras de datação de há 5 mil anos (o que foi dito na altura, podendo hoje ser mais rigorosa) é a de um homem que veio do além-Atlântico trazer a sua civilização aos Celtas! E isto, na opinião de Robert Charroux que não deixava para ontem o que hoje admitia para si, divulgando-o nos seus livros.

O Homo Atlanticus - o Atlante típico - de onde sobressai a ferradura do cavalo, animal que, tradicionalmente, é um dos símbolos mais importantes de Atlântida! Ou seja, Lug. Ou, o maior de todos os heróis célticos!

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Extraterrestres/alienígenas do passado que na Terra se remeteram ensinando seus supremos conhecimentos, sua superior inteligência e ordenamentos cósmicos na crescente evolução da Humanidade.

Porque persiste ainda hoje essa negação, essa controvérsia e penetrante não aceitação desta outra História...? De que têm medo? De que fogem então, se os antigos tão bem os receberam? Qual a verdadeira razão para, em pleno século XXI, se continuar a ocultar o que estes seres maravilhosos vindos do Cosmos nos ensinaram e guiaram até hoje...? Porquê???

Os Vestígios por todo o lado...
Mesmo actualmente, milhares de localidades da maior antiguidade e cronologia, têm o nome deste herói perpetuando-o em todos os países de raça branca (caucasiana) - do Ural às colunas de Hércules.

Lug, o celta por excelência, que se identifica também com Ogmius e com Gwyon - o Iniciado - é para o Ocidente o que Ptah, Prometeu e Apolo são para o Egipto e para a Grécia. Segundo alguns entendidos, é muito provável que seja o mesmo personagem...

Entre os Egípcios, os Primeiros Homens Divinos vinham do céu de Hórus em engenhos voadores. Entre os Incas e os Maias, esses engenhos que permitiam viajar no Cosmos estão nitidamente representados em Tiahuanaco, em Palenque, em Monte Alban e, em dezenas de Manuscritos Maias.

Finalmente entre os Celtas, o carro de Bran - o viajante das regiões misteriosas que voa para Ocidente até ao país do Além numa espécie de veículo ou objecto que não toca na água - assim como o objecto voador desconhecido de Manannan que o transportou numa noite da Irlanda à Inglaterra (em textos antigos documentais dessa realidade) sendo indícios efectivos que poderão acrescentar-se às provas já conhecidas.

E assim, num belo e mui antigo dia primeiro de Primavera (segundo alguns historiadores mais arrevesados que contrapõem a História convencional), no 1º Dia de Maio, de há 5 mil ou mais anos, dispondo de potentes engenhos voadores, os seres inteligentes desembarcaram na Irlanda - os Tuatha Dé Danann - mas também noutros poisos terrestres (após o segundo dilúvio, segundo os entendidos), no que os Iniciadores se espalharam por todo o globo planetário.

Ensinaram a Escrita, as Artes, e as Técnicas dos Metais. Desde então, que o 1º de Maio é celebrado e autenticado como data sagrada da religião pagã céltica «Mai Eve ou Beltène». Ou ainda Beltaine (muito semelhante à festa de Bel-Baal) num cerimonial consagrado à Grande Deusa numa festa de todos os povos da Terra que, por imposição e hegemonia cristãs, se veio a esbater com o tempo.

Na Fenícia chamavam-se Baal, Astarteia; na Assírio-Babilónia: Bel, Ishtar; na Céltia: Belin, Belisama, Gwydion, Bran, Manannan. Na mitologia dos Hindus e dos Persas, o antepassado do homem branco é Ariaman, o Gwyon dos Celtas; veio da Via Láctea num engenho interplanetário, portanto. E mais haverá. Mas por hoje é tudo.

Que a Terra Prometida destes deuses de outrora lhes seja digna. Seres como nós (apenas e tão-só!) que mais avançados e certamente mais inteligentes que eram, ou serão, nos deram a repercussão do que então viviam. Devolver essa gratidão é necessário!

E, talvez um dia, se lhes possa dar finalidade ou objectividade global a todos os que, não os temendo, apenas desejam a continuidade dos esforços sobre a Humanidade de outras terras prometidas, de outros céus investidos - e sobre a tão falada paz galáctica que só uns alcançam e outros aguardam sem muita convicção.

Mas, mesmo para os cépticos ou «inocentemente» ignorantes - que não jumentos nem aviamentos de uma só verdade - se imbuam de todas as boas vontades e façam da sua Terra Prometida o seu berço natal, berço cósmico, em congregação semelhante à da «Oliveira» (símbolo da Paz!), da ISS, do Papa Francisco e de todos nós, todos aqueles que querem a paz no mundo e fora dele. Que a Terra Prometida, seja de facto aquela que nos é devida!

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

SpaceX CRS-12: Falcon 9 launch & landing, 14 August 2017

Em Busca do Espaço...

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Foguetão Falcon 9 da SpaceX, de Elon Musk: O «Santo Graal» do voo espacial na incessante e persecutória Busca do Espaço, através da reutilização de um dos seus foguetes. Ontem e hoje, a devida observação e homenagem a quem percorrendo os céus, se limitou a desafiar as Leis da Gravidade - e da idade! - no nome, honra e préstimos na figura do astronauta Paul Weitz (além outros, que se não esquecem nunca!).

Ontem e Hoje...
O Foguetão (ou foguete) Falcão 9, da SpaceX, revolucionando comportamentos e mentalidades no mundo aeroespacial - no que em 2016 enviou uma específica e determinada carga para a ISS (estação espacial internacional), voltando depois para terra, pousando num navio flutuante no mar - captou a atenção mundial sobre o que, porventura, se reinstitui actualmente de uma nova amplitude e compreensão estabelecidas, nesta nova era da reutilização (em refreio de custos e reciclados recursos) de se poder instaurar uma nova prática em toda a Indústria Aeroespacial.

Elon Musk não o faz por menos: este génio, CEO da SpaceX - entre outras empresas a si afectas, já sobejamente referenciadas na determinação destes novos tempos que exigem outras medidas e outras energias alternativas - remete então que, se estará indefectível e inadiavelmente, a viverem reluzentes ou iluminados novos dias que trarão inclusive redobrados benefícios.

Assim como, regista-se, a potencialização (além a optimização) de renovados recursos sobre a reutilização ou recuperação dos foguetões já utilizados (uma vez que os novos chegam a custear cerca de dezenas de milhões de dólares!) que, não sendo aproveitados ou reaproveitados após os lançamentos, se criaria o contínuo desperdício, como até aqui tem sido apanágio da situação espacial.

Há aproximadamente cinco anos que a SpaceX trabalha afincadamente sob esta óptica e pensamento de minorar custos, reduzindo-os pontualmente em cada missão desenvolvida, em surpreendentes técnicas que têm sido devidamente analisadas e testadas para o efeito (desde o lançamento do foguetão, do primeiro estágio em que se separa da parte superior deste até ao mergulho controlado de volta à Terra).

Nesse processo, estima-se que o combustível restante seja posteriormente usado para reactivar os motores no foguetão, ajudando o veículo a entrar assim na atmosfera terrestre e, em seguida, entrar em desaceleramento (ou em processo de desacelerar) para pousar. Esta técnica é conhecida como: Propulsão Retro-supersónica, ou, o que comummente mas não apropriadamente chamaríamos de propulsão de retaguarda.

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Elon Musk - CEO da Space X, Tesla PayPal, SolarCity (e outras que mais virão): Um dos maiores (se não o maior...) líderes da actualidade nas diversas áreas a que sempre se propôs; objectivamente no sector aeroespacial. A liderança de alguém que sabe - ou sempre soube - o que quer! Define-o bem e explica-o ainda melhor; Musk, um homem do futuro!

O que dizem os especialistas...
"É uma abordagem que exige uma modificação mínima!" - Quem assim o afirma é, Bobby Braun, director da Faculdade de Engenharia da Universidade do Colorado (EUA), acrescentando efusivamente ainda que:

"Não se precisa adicionar asas, não se precisa adicionar um pára-quedas. Você poderá usar os mesmos sistemas que usaria para o lançamento. Então, em termos do investimento necessário, eu posso pensar que será este, o investimento mais directo e o mais baixo." Ou de mais baixos recursos, intui-se.

O segundo Falcon 9  que a SpaceX recolheu e recuperou, foi o escolhido para ser o primeiro então a voar de novo. É o mesmo foguetão ou foguete que foi usado para o CRS-8, a oitava missão de reabastecimento de carga da empresa para a ISS/NASA.

Lançado em 8 de Abril de 2016, o foguetão transportou cerca de 7000 libras de suprimentos para a tripulação da ISS - incluindo um novo habitat inflável - pousando depois num dos navios-drone do SpaceX, no Oceano Atlântico.

A SpaceX, decidiu então reutilizar este segundo num reforço inevitável de preservação do primeiro - que a empresa espacial fez aterrar em Dezembro de 2015 - pelo grande e mui considerável carinho de afeição e entrega sobre este, por parte de Elon Musk, O CEO da empresa SpaceX como já se referiu, estando assim (o primeiro Falcon 9) actualmente em exibição na sede da SpaceX, em Hawthorne, no Estado da Califórnia (EUA).


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Foto dos três Astronautas da NASA (Joseph P. Kerwin, Charles Conrad Jr., e Paul Weitz). Este último, Paul Weitz, o astronauta da NASA que comandou o primeiro voo do vaivém espacial Challenger, em 1983, e que fez parte da missão da tripulação Skylab , em 1973, morrendo no dia 23 de Outubro de 2017, com a bonita idade de 85 anos.

Apenas uma Homenagem...
Paul Weitz era especial no mundo da aeronáutica espacial em que se moveu. Fez parte de um seleccionado grupo de 19 astronautas, em Abril de 1966, servindo depois como piloto de módulo de comando na Primeira Equipa da Estação Espacial, da NASA (conhecida como Skylab, durante uma missão de 28 dias, em 1973). Comandou depois o Primeiro Lançamento do vaivém espacial Challenger, em Abril de 1983 numa missão de cinco dias, que partiu do Centro Espacial John F. Kennedy, na Florida, e aterrou na Base Aérea de Andrews, na Califórnia.

Sobreviveu a todas as agruras e a todas as lamúrias aquando as coisas davam para o torto. Morreu como viveu, aspirando à entrega maior de um Cosmos que, portentoso ainda de tantos segredos, se deixasse perfurar sem mácula e pretensão destituídas de maior razão ou ambição que não fossem, o chegar-se mais longe, mais onde nenhum outro teria alcançado; onde possivelmente só outros - superiores ao Homem - há muito tinham chegado, alocado interesses e vontades. E mais ainda, onde sabiam estar o cerne neurológico cósmico de um todo em conhecimento aeroespacial, intrínseca ou generosamente universal.

E isso, nós, seres humanos, cidadãos comuns, devemos-lhe: o ter visto partir recente e precocemente outros seus colegas que adeus lhe não disseram (ainda que para ele acenando, esperando regressar dos céus) atribuindo-lhe boas-venturas, de grandes lonjuras, ainda que não mais o fizessem.

Terá vencido ou talvez superado o desgosto e, o inconformável posto de, ter sobrevivido para contar como foi. Não lhe dando isso mestria de superioridade ou prestação de cosmonauta que era em patamar de alguma forma hierarquizante ou de hegemonia sobre outros, Paul Weitz terá vivido com a certeza porém, de ter sido o escolhido para dizer ao Homem - da Terra - que apesar de todos os desafios, traumas e frustrações, fracassos e retracções, o ter de se continuar, não desistir, e olhar em frente, para o céu, para os céus de outros mundos...

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Desastre do Vaivém espacial Challenger: o que ninguém quer tornar a assistir (e muito menos a presenciar «in loco») o que há exactamente 31 anos se passou de, uma trágica explosão, que ocorreu apenas 73 segundos depois do lançamento, a 28 de Janeiro de 1986.

Outras Homenagens...
A NASA relembra sempre os seus heróis abatidos. Aqui, não foi excepção. Em 2016, fazendo 30 anos após esta tragédia ocorrida, devido à terrível explosão do vaivém espacial Challenger somente e após a um minuto do seu lançamento (precisamente 73 segundos) em que o mundo assistiu, horrorizado, ao desmembrar de todos os sonhos espaciais, que a NASA fez tenção de o não esquecer.

A homenagem deu-se e todos foram recordados; amargamente por uns (familiares e amigos) e heroicamente por outros (todos aqueles que os admiram, ainda hoje, sobre tão elevado custo de almas que se finaram por uma causa maior). NASA incluída.

Haviam sonhos sim, sonhos esses, emitidos por todas as televisões do globo à época, de, uma morte em directo; ou seja, de muitas mortes - 7 mortos, de uma tripulação que minutos ou horas antes tínhamos visto em praga de sorrisos e bem-aventurança de muitas esperanças espaciais. Além de uma civil que integrava esta comitiva cosmonauta (a norte-americana Christa McAuliffe, uma professora de New Hampshire) que, sendo a sua primeira vez em algo tão estranho quanto inédito, desejava assim mostrar ao mundo que todos éramos iguais, de oportunidade e assumo, sobre áreas vedadas (ainda) ao comum dos mortais.

Pagou caro a iniciativa e a ingénua ousadia de ser, apenas, uma mulher forte, bonita e inteligente, que «apenas» (e também) poderia mostrar ao mundo e, aos seus pequenos alunos, o quanto se pode ser altruísta e ficar-se imortalizada, na História. E ficou. Lamentavelmente e com outras seis almas perto de si. Christa foi a eleita, a escolhida de entre 11 mil candidatos e venceu a corrida: uma corrida para a morte!

A cicatriz nunca ficou bem cauterizada. Nem poderia. Naquele fatídico dia de 28 de Janeiro de 1986 em que o mundo testemunhou aterrorizado aquela intensa nuvem de fumo e fogo, supostamente, bifurcada pelos céus em lança espacial de espinhos e dores, que tudo mudaria. Em particular na óptica e sentimento de aflição vividos de todos os familiares dos astronautas envolvidos e da organização investida (NASA) - que nada mais pôde fazer que não constatar a mais dura das realidades: A missão falhou! E as sete vidas com ela. A partir daí, nada mais poderia ser igual, ter-se-à ouvido em murmúrio...

A nave espacial Challenger explodiu enquanto sobrevoava o Oceano Atlântico, no que a NASA veio já mais tarde concluir de resultados obtidos e conclusões havidas sobre a tragédia, ter-se tratado do vazamento de combustível no foguetão propulsor que levava - e era parte constituinte - da nave espacial.

Segundo os planos da NASA, a missão do vaivém espacial Challenger (a missão STS-51L) duraria aproximadamente uma semana a ser concluída e efectivada nessa missão. O seu principal objectivo era o de trazer para a Terra, a plataforma de experiências «Spartan», que ficava na órbita do planeta.

Goradas as expectativas, desmotivadas pela triste ou infeliz ocorrência que ceifou todas estas vidas, a NASA, sofrendo assim um duro golpe no Programa Espacial Americano em vigor, só voltaria a enviar voos tripulados ao Espaço, em Setembro de 1988, através da nave espacial Discovery.

Em póstuma homenagem e eterna alegoria espacial (e não só), o ter-se o dever, brio e honras especiais de aqui nomear, mais uma vez, os nomes destes Guerreiros do Espaço que, tendo perdido a vida física na Terra e sobre os céus, serão para sempre lembrados:
O Comandante Francis Scobee, o Piloto Michael Smith e os Cientistas: Judith Resnik, Ronald MacNair, Ellison Onizuka e Gregory Jarvis.

Para a posteridade ficaram então os sorrisos abertos, confiantes e saudáveis - de corpo e alma - de todos estes heróis norte-americanos em exímia missão espacial que teve um ponto final ao fim de um escasso minuto após o lançamento do vaivém espacial Challenger e, a partir da base de Cabo Canaveral, nos EUA. Nunca o esqueceremos. Nem podíamos. Aqui fica a Minha Homenagem.

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Foto oficial da eternamente recordada - brava e guerreira tripulação - da missão do vaivém espacial Challenger que as suas vidas ceifou. Por vezes, a última missão é a primeira de muitas outras ainda, que, fora do nosso espaço físico ou do nosso campo de visão vibratório, se imperam. Serão imortais, serão eternos; desde que assim os recordemos com esta abnegação, com este sentido de Estado e Nação, de todo um planeta e sua globalização. Em sua memória, serão lembrados e admirados; por isso deram a vida, por essa - deles e nossa - missão cumprida.

Em Busca de Outras Almas...
Em Busca do Espaço ou de outros espaços no Espaço - desde o voo inaugural do vaivém espacial Columbia, da NASA, a 9 de Abril de 1981 até aos nossos dias - na mais marcante Era Espacial que nos levará suposta mas mui concentrada e fervorosamente até Marte, por ora, na evasão de todos os espaços, seremos iguais aos de fora; um dia. E esse dia, concretizá-lo-emos hoje!

E tudo isto, na consagrada e consignada maior missão do Homem em futuro já presente, de obreiros voos tripulados e, sustentados, por uma criteriosa organização espacial - mas também territorial - sobre outros solos, outros planetas e quiçá Outras Almas (tem de se estar preparado para tudo!) numa nova missão no espaço interestelar.

Algo que o Homem (homens e mulheres à escala global) se preparam, hoje já, para a Grande Viagem Futura por todo o Espaço, por todo o Cosmos - e, admissivelmente também, por todo o maravilhoso Universo ou Universos que «per saecula saeculorum» (pelos séculos dos séculos), o Homem descobrirá e coalescerá. É nisso que acredito.

A Minha Homenagem então a esses Homens e Mulheres do Futuro que, não conhecendo mas decerto haverão, nessa aventura cosmológica de todas as coisas e de todos os universos sem prosa e versos também, do muito que nos deixarão se a Humanidade persistir - e insistir! - em se fazer vencer. Glória a todos eles! Os do Passado, Presente e Futuro, pois todos somos eles!!!

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Parabéns, CR7 + 5!

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O Beijo da celebração antecedendo o do matrimónio (espera-se!) com toda a simpatia e manifestação de alegria com que nós, portugueses, seguimos a carreira internacional deste futebolista português que já nos deu mais satisfações - honras e lágrimas choradas de êxtase puro - do que quando casámos, nos nasceu filhos e netos ou, desculpem lá quem assim não pensa, o clímax de termos sido, por uma única vez, os campeões de qualquer coisa... Parabéns CR7 e família, alongada agora. Curte bem esse quinto prémio, homem!

A Ti, CR7, numa carta que nunca lerás...
Por uma vez na vida faltei à emissão televisiva que te anunciava como um dos grandes candidatos ao Melhor Jogador do Mundo, da FIFA. «Mea culpa, mea máxima culpa», para degredo meu e desarranjo de um cansaço literário que já me depõe como alma geriátrica de um qualquer asilo domiciliário; mas não tendo todas as culpas do mundo, ainda cheguei a tempo para ver se o vestido famoso e assaz brilhante e, elegante da tua suposta noiva castelhana, era ou não condizente com o seu bonito estado de esperanças, agora que vai ser finalmente mãe de um dos teus filhos. Parabéns por isso também!

O Júnior estava efusivo e também não era para menos; não há muitos jovens no mundo que se possam gabar de ver - e ao vivo! - o seu supracitado pai, o Melhor do Mundo, ser ovacionado e consagrado com um Quinto Troféu, doado pela FIFA. Obrigado FIFA, desde já.

(Aqui para nós que ninguém nos ouve...)
A Mãe Dolores, desta vez, destronada mas não amansada, ficou-se pela casa e em robe e chinelos, não fosse dar-lhe na veneta e escancarar a sua alegria incomensurável de ter tido um filho d`ouro e alarvar por ali adentro à boa maneira de mãe napolitana ou siciliana (ou Madeirense, no que muito nos orgulha de ter afincadamente assim um não enjeitado filho que só sabe acumular botas e bolas de ouro, benzadeus!) e mais se não diz, porque as manas e manos também estão de olho molhado, de lágrimas ensopadas mas não contidas, pelo que este menino-irmão é tudo o que Deus quis e Deus deixou e mais nenhum se lhe há-de igualar no mundo - não tão próximo assim.

Agora só para ti...
Estou à espera do Convite de casamento, Cristiano. Vou ficar fula da vida se não mo mandas (estou a brincar), mais que não fosse pelo que tens feito pelo teu país que é o meu e mais se não pode pedir. E isto, pela doação ou reserva pecuniária dessa tua economia solta de franca solidariedade - e muita piedade! - o teres pago as contas hospitalares dos queimados do Centro e Norte da Nação (pelos incêndios e mais que muito não se sabe, mas eu sei, do teu coração de ouro, mais que do das cinco bolas, e de outras que poderão ainda vir). Tens o nome de um governante das Américas e só por isso já és Grande! «We Make Portugal Great Again!», lembras-te...? Pois sim senhor, vamos lá erguer este condado que é nação de 900 e tal anos e vamos ser grandes outra vez (se é que alguma vez o fomos, mas temos esperança disso) e, como todos dizem: «A Esperança é a última a morrer!», pois que seja, e mais não digo!

Até digo: És o Maior! És o Melhor e não é preciso a FIFA o dizer para todos o sabermos com o teu rancho de quase quatro filhos, uma santa família e uma exuberância cativante de self made man que ninguém te apanha. És o meu ídolo! És a minha coisinha melhor depois de me ver - mesmo sem ser ao espelho - abandonada, ostracizada, mandada para a valeta, pincelada de cinza, de chaga e morte, pelo que vi - e pelo que senti - do meu país de cinzas aberto, como inferno de Dante, como inferno de um qualquer anjo menor, deus rejeitado ou eternamente revoltado por tantos lhe terem virado as costas. E assim estamos, de cinzas pintados. O verde da bandeira cinzelou, o vermelho-sangue dos heróis desbotou, e o escudo dos castelos e das quinas esboroou, como alma minha gentil que te partiste como Camões diria e eu, agora sem o dizer melhor, daqui me vou que já em lágrimas estou e nem sei porquê, se estou triste ou alegre, pois que tudo se junta, tudo se me enxovalhou, parecendo eu uma tonta, pelo tanto que se me deu.

Mas deixai-me prosseguir, pois que o dia é de festa, e tu és a coisa melhor que Portugal já teve! Europa e arredores, e se o mundo não te conhece faz mal, mas assim não é. Matariam por uma camisola tua, por uma assinatura tua, por um rosto teu em selfie, seja numa qualquer bola de rua, seja numa qualquer t`shirt molhada...

És um vencedor! És o que muitos nunca julgaram que sucedesse neste país de infâmias, de calamidades e atrocidades, de iniquidades e deformidades; e pior, de assimetrias - anómalas e deficitárias, coxas e por vezes cegas, surdas e mudas - de um país que tal como a UE anda a duas ou a três velocidades, em ponto zero, em ponto morto. E, se não estamos mortos, todos, é porque tu, CR7, nos dás estas alegrias, estas festividades regadas com uma mini (cerveja, que a coisa não dá para mais, ou quando muito, com um espumante da Bairrada) e pronto, estamos felizes, cumprimos o objectivo, mesmo que no outro dia não saibamos onde vamos buscar dinheiro para pagar a conta da luz ou da água e do gás, além a fracção do IMI (aquela roubalheira!) que nos arranca corpo e alma por, ao sermos proprietários de um T1 na Buraca, pagarmos como se tivéssemos acabado de aquisicionar uma moradia no Estoril - ou em Cascais. E pronto, já desabafei. Desculpa lá pelos atropelos, mas a coisa deu-se para o tarde e eu estou que nem posso. Ando a dormir mal e não como direito; talvez por que o sexo também não tem sido muito feliz - nem assíduo nem bom. Eu sei. Estas coisas não se dizem, nem se pensam, mas eu penso e digo, já está. Que se lixe!

E vou acabar. Desculpa se não comecei a desejar que estivesses de boa saúde, deixa lá, eram outros tempos, daqueles em que se iniciava por aí, para sufragar talvez essa ou essas outras dores da distância e da saudade, muitas, que haviam pelo Ultramar e pelas «madrinhas de guerra» que ao longe se consolavam pelos afectos que não tinham. Mas disse-te agora. Tudo de bom; a ti e à tua recente família, e à outra mais plena de direitos e sempre presente que te não deixa cair, que te não deixa desistir, mesmo quando se acercam de ti os algozes das finanças (espanholas) com razões ou sem elas de teres ficado a dever uma pipa de massa ao fisco castelhano. O nosso Dom Afonso Henriques, o primeiro, lá onde estiver, deve estar a rir-se despregada e despencadamente. Que se lixem os Espanhóis, pois então. Ou não, coitados, se sofreram como nós (na Galiza) o mesmo infortúnio dos azares ou das incompetências e daquelas pequenas grandes coisas que não são urgências para os políticos e para o voto neles. Uma chatice!

Despeço-me então e que sejas feliz. Que a hora da Georgina seja curta e feliz também. Que a menina venha escorreita e bem. E que os gémeos sejam abençoados por toda a família (e por toda a bênção de Deus que lhes não deu mãe mas dará, por certo, uma outra que o será, acredito), além o menino-prodígio Júnior que os teus passos segue ou seguirá, bendito seja! E já está. Não leves a mal se me estiquei; são frutos do momento e do cansaço, muito, de saber que não verei tão depressa - e tão verdejante - este meu país caído em pranto e em vazio ninho de perdiz. E de outros que tão depressa não nidificarão, não procriarão e muito menos ressuscitarão, tal como a Fénix renascida que tantos falam mas eu a não vejo recobrar feições ou redobrar afeições, a não ser por aqueles que, se abraçam e se perdem nos perdidos momentos de tristeza de todo um país. Acabei. CR7 sê feliz, por ti, e por todos nós. Pelo teu país e pela tua nação que, nem sempre te merecendo, se continua a alegrar fascinada pelo tanto que tu nos dás, e nós... tão pouco, tão pouco ainda, para o tanto que nos devolves em auto-estima e um nadinha de orgulho ou até integridade, ao falares Português - em língua de Camões - e todos ficarem a olhar, absortos e parvos, sem compreenderem patavina de nada, mas a sorrirem feitos espertos, feitos audazes na eclética ignorância que não é nacionalista mas mundial e, à escala planetária.

E se a FIFA continuar a não considerar a nossa língua, não te importes; o Brasil fala-a, os PALOP também; e, mais haverão que a falarão, pois que esta minha língua de Pessoa e Camões (e outros mais!) chegará tão longe que ultrapassará os portões do Universo, e olha que eu sei do que falo, pois que mais longe chega um sábio que um chico esperto - ou um nababo, desses que andam por aí e ainda acham que outros são mais merecedores do que tu, que já tens no papo cinco delas e mais não se sabe, mas deseja-se. É um Português sim senhor e usa pasta medicinal Couto (que já ninguém usa, feliz ou infelizmente); não te lembras mas era assim, e mesmo que uses o último dentífrico da moda, ou o champô anti-caspa do momento (com ou sem descontos para a autoridade tributária de nuestros hermanos) saberás sempre quem és e de onde vens, na tua origem, no teu caminho. E pronto, agora acabei mesmo. Desculpa a prosa. A noite já vai alta e amanhã é outro dia, se Deus quiser; se Deus não quiser, vai ser uma chatice dos diabos. Volta para o ano: para a sexta Bola de Ouro, mas, se não for possível, não importa, serás sempre o nosso orgulho, o nosso Menino d`Oiro, o nosso mais que tudo. E a Georgina que não tenha inveja, pois tu rapaz, és de todos nós!

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The Best, sem dúvida alguma! Muitos Parabéns, Cristiano Ronaldo. Para todos nós, portugueses, és e serás sempre: «The Best»! Always!

E Obrigado, FIFA. Para o ano há mais!

5 Most Mysterious Sounds Recorded in Space

Science Has Found Proof of the Existence of God!

A Terra Prometida (III)

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NGC 3923 em Hidra. Galáxia Elíptica, captada em San Esteban, Chile (2005). O que a Ciência hoje nos mostra de um magnânimo criador do Universo que terá impulsionado de vida todas as estrelas, todo um sistema cósmico inacreditável que, tal como o bater do coração humano, em matéria, energia e propulsão interestelares, se radicaliza na mais fantástica força desconhecida...

(Génesis, 1,1-14) Deus disse: "Façam-se luzeiros no firmamento dos céus para separar o dia da noite; sirvam eles de sinais e marquem o tempo, os dias e os anos; e resplandeçam no firmamento dos céus para iluminar a terra." E assim se fez.
                                                          - Deus, o «CEO» do Universo!

Assim na Terra como no Céu; novamente. Faça-se luz, e sobre ela se invadam os espaços e se desenvolvam os elementos e as formas de vida, múltiplas e variadas, diversificadas num espaço e num tempo em que tudo lhes foi concedido. Quem o criou ou quem assim o legitimou não o sabemos... mas instamos a saber, reflectindo ou inflectindo esse querer, questionando e pressionando - inevitavelmente e a cada dia que passa - quem tão maravilhosa obra assim o reiterou!

Albert Einstein, Steve Hawking e muitos outros homens da Ciência (já falecidos ou contemporâneos), admitem com toda a certeza de que existe, indefectivelmente, uma eloquente e poderosa energia subatómica cósmica que é emanada através de uma não menos poderosa força vital e, de extraordinária força e inteligência, que tudo comanda. E que, na Biologia Molecular, se encontra toda essa suprema inteligência do Criador. Nem mais! Subscreve-se tudo!

Além de um ADN que se traduz no mais complexo processo biológico molecular (comparado só ao mais evoluído e ainda incompreensível software de alto design inteligível de difícil descodificação), na aferição de que só uma supra-inteligência o poderia ter pensado e concretizado.
Daí que não seja menos suspeito o que as palavras do Papa Francisco também enunciam de: «É preciso ver Deus em todas as coisas do Mundo.»

E é aqui que entra o Mito e a Lenda, a Religião e a Filosofia, a Teologia e a Ciência, no que todos juntos, em análise mas também averiguação, se integram na busca e na verdade históricas não só dos céus mas da Terra, deste nosso planeta terrestre que se viu luminescer por um criador que ainda hoje tentamos dar um nome sem no entanto se convergir sob grandes conclusões; ou, uma só, de que nada sendo uma verdade absoluta, se vai de encontro ao mais absoluto de todas as coisas...

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A maravilhosa Nebulosa da Serpente (Ofíuco/Ophiucus). Créditos da NASA (2005), e de uma foto de Gary Stevens que nos presenteou com esta fantástica imagem. Como o observado, existem nebulosas escuras que serpenteiam até à direcção da constelação de Ofíuco (Ophiucus) e ao centro da Via Láctea. Muitas vezes estão implícitas na Barnard 72 (a 650 anos-luz de distância) em que as nebulosas de Barnard, geralmente, são nuvens escuras interestelares de poeiras e gases obscuros.

Do Céu à Terra...
Indissociável da Astronomia (ou mesmo da Astrofísica), o que actualmente se nos revela como um todo, que, não sendo magia ou intraduzível conhecimento para o ser humano, se envida de um outro saber que sobre as nossas humanas cabeças pendem, como um tentilhão ou enxame de estrelas que cintilam e nos dizem que também nós somos parte destas. O que do Céu vem, a Terra toma; o que do Céu alumia, na Terra anuncia. Tudo é um complemento, tudo é uma sequência.

Ophiussa foi a prova disso; na Terra. Daí que se questione: Poder-se-à apagar a memória daqueles que Ophiussa povoaram, vivendo os seus dias, as suas noites, olhando as estrelas, conhecendo a sua mudança, sabendo da sua distância talvez, semeando as terras, colhendo os frutos, abençoando deuses ou simplesmente arrogando que novos dias e novas noites e sobre novas colheitas se fizessem sob a égide desse supremo, dessa utopia estelar que, para lá de tudo, por vezes aluía à Terra e depois se elevava em fumo e nada...?!

Rúfio Festo Avieno sabia-o. E escreveu-o, no século IV d. C. Que lendas ou que narrativas lhe assomaram aos ouvidos para que o dissesse, para que o divulgasse, ainda que confinado à sua redigida «Obra Marítima» por volta de 350 d. C.? E que extremo Ocidental da Europa era este de uma terra de mil serpentes, de Cempsos e Sefes que percorria o território de Ofiússa...?
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Constelação da Serpente ou constelação de Ofíuco. Segundo a Geografia Sagrada (e também numa impressionante transcrição de Avieno), que designava o extremo Ocidental - Ocidente atlântico ou Ocidente peninsular ibérico - no identificativo território a partir de uma das constelações dominantes do céu boreal: A Constelação de Ofíuco ou constelação da Serpente!

(155, da Ora Marítima de Rúfio Festo Avieno):
«Locos et arva Oestrymnicis Habitantibus / Post multa serpens effugavit incolas / Cacuamque glebam
 nomini fecit sui (...) / 195 - Cempsi atqu Saefes ardues collis habent / Ophiussae in agro»

(Chamada primeiro Estrímnis, por os Estrímnios habitarem aí lugares e campos, posteriormente um sem número de serpentes afugentou os moradores e deu o seu nome à terra deserta (...). Os Cempsos e os Sefes ocupam elevadas colinas no território de Ofiússa).

Ophiussa - que em grego antigo quer dizer, terra das serpentes -  é descrita pelo geógrafo Avieno como, uma insólita terra prenhe de serpentes que terão feito vitimar os seus habitantes, os Oestrimni, que entretanto terão fugido dessa impressionante invasão territorial de colubrídeos (cobras), indo provavelmente refugiar-se nos pontos mais altos de Ophiussa.

Outra prova arqueológica ou de versão histórico-científica, traduz-se também na arte megalítica e na arte rupestre pós-glaciar de Portugal e da Galiza, no que ambas incluem a representação frequente de símbolos serpentiformes. «Os Adoradores de Serpentes», seriam, neste caso, todos os antigos europeus aqui sediados na Pré-História distante.

Em relação ao que do Céu vinha, há a acrescentar que, no conceito e intrusão da Geografia Sagrada de Portugal (assim como de Espanha, no espectro peninsular ibérico), tanto a constelação de Ofíuco ou a da Serpente que lhe é contígua, ambas deterem já este nome desde o tempo dos Gregos, situando-se no mesmo «horizonte» do Céu Boreal e, em posição extrema no mês de Setembro, no limite poente.

Refira-se ainda que Ophiucus, filho de Apolo e de Coronis, é uma personagem mitológica geralmente identificada com Asclépio ou Euscalápio - o deus da Medicina dos Gregos, portador do caduceu - figurado como um herói segurando uma serpente, que o deus matou por transportar uma erva na boca que lhe permitiu ressuscitar uma outra cobra entretanto morta.

Pressupondo então um certo Movimento Astral, esta narrativa de carácter cíclico, faz-se imperar associada aos Mitos Serpenteários; ou seja, reforça assim a identificação do Ocidente Peninsular (Portugal e Galiza) com a Ophiussa grega.

No caso do território da Lusitânia este facto parece ser deveras relevante, tanto mais que o culto de Endovélico - o mais importante daquela província! - adorado no santuário campestre de São Miguel da Mota, parece ter sido interpretado pelos Romanos como um culto do seu sucedâneo - Euscalápio.

Ainda segundo Avieno: «Próximo destes (dos Cempsos e dos Sefes), o ágil Luso (da Lusitânia) e a prole dos Dráganos, fixaram os lares nas regiões do Norte, coberto de neves», o que identifica ainda com maior clareza a antiga Ophiussa com a Lusitânia, assim denominada a partir desse mítico fundador baptizado como Luso - derivação quase certa da tribo proto-histórica dos «Lusones», que deveria encontrar-se estabelecida nos territórios entre o Marão e a Serra da Estrela.

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Santuário de Endovélico (de Rocha da Mina, Alandroal); Alentejo, Portugal. O culto centrado no deus Endovellico, ou Endovélico, no monte de São Miguel da Mota. Investido de altas virtudes mágicas, seria porventura um «génio do lugar».

O «deus» Português...
Endovélico ou, prosaicamente hoje referido como o «deus português», sem qualquer analogia cronológica histórica mas, de suma importância sobre este culto e esta reeditada genialidade do lugar e da suposta divindade - personalidade vívida ou não - que, com o carácter localista da santidade, atribuindo-lhe virtudes taumatúrgicas, enquanto deus-médico (numa equivalência ao grego-romano, Euscalápio), foi sendo divulgado como divindade tópica, própria do lugar.

Que deus era este...? Que originou semelhante culto? Que se terá passado na época pós-glaciar, na pré-história ou ainda talvez na proto-História, a que define os Lusones como seus habitantes, numa terra de serpentes, numa terra de inóspita condição mas aferição consoladora e talvez não redutora destes aí permanecerem, pelo que Endovélico, o seu deus, o seu mais alto emissor das estrelas lhes confiava...?!

Deus do Lugar, deus da Montanha, deus da Saúde, deus Profético, tudo isso parece ter sido o supremo Endovélico. Que deus foi este, de tão magnânimo a adorado, idolatrado pelas suas gentes, pelo seu povo na Terra? De onde terá vindo...? De onde terá surgido então e por que razão o fez, instalando-se nesta terra de serpentes, nesta terra de Ophiussa de tão estranha compleição para um deus que ele era ou terá sido sem o saber?!

Um só Deus e tantos nomes: Endovellicus, Endovelicus, Endovolico, Enobolico e Antubellicus - este último o nome de um seu fiel adorador, inspirado no nome do deus.

As variantes da grafia da divindade que se testemunham nas aras, denotam assim a importância do seu culto estendendo-se a áreas em redor definidas pela presença de diferentes etnias, bem como o prestígio considerável do deus.

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O Santuário de Endovélico, o deus dos Lusitanos, no Alandroal: ainda hoje se sentem os sons, as vibrações, as estranhas anunciações de um deus-génio que contemplava com a sua benevolência e, mágicos poderes, todos aqueles que o procuravam. Um deus ou... um ser muito especial, inteligente e portador de outras magias, outras sabedorias ou alquimias das estrelas que na Terra implantou...???

Um Deus do Lugar, Provincial e Oracular (um Deus Lusitano!)
Um Deus do Lugar (uma crença no espírito da terra e na magia do lugar, tanto pela consciência de uma virtude telúrica, como pela simples percepção de particularismos paisagísticos), ou um Deus Provincial (no culto e santuário determinados numa certa altura do ano em dedicação e festividades, muitas vezes evocativas do declinar do Sol - pós-solstício ou equinocial - casando-se com a essência telúrica e ctónica do deus pagão ali anteriormente adorado).

Ou ainda, um Deus Oracular (na pressuposta ritualização e realização da «incubatio», ou sono inspirador de um oráculo), este deus Endovélico terá sido a superior força e inteligência a que os terrestres acorriam em caso urgente de conflito ou desarmonização pessoal, idolatrando-o assim como um Deus Maior, deus-médico, deus-superior, com traços de bonomia, simpatia, genialidade e manifestamente um agraciador das suas muitas preces atendidas.

Nas Divindades Lusitanas - ou indígenas - é possível documentar com alguma precisão uma quantidade significativa de inscrições epigráficas encontradas no território português.

A sua mancha de distribuição privilegia  significativamente as áreas de assentamento dos Lusitanos (Beira interior) e dos Calaicos (Minho) e são, ao todo, mais de 600 nomes e variantes - o que parece manifestamente um exagero, não sem antes se referir que Endovélico parece ser a divindade que reúne mais consensos (no panteão lusitano).

E desse panteão luso, registam-se as aras epigráficas ao santuário, e certamente ao «deus bom» de larguíssimo espectro que terá propiciado a Felicidade, a Protecção e a Segurança (cuidando dos desafortunados e curando os enfermos), no fundo, trazendo a paz, a saúde o bem-estar nesta terra, de algo e alguém que suposta ou presumivelmente veio das estrelas.

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Cabeço das Fráguas (no topo de um maciço granítico no campo visual que se prolonga entre o Sabugal e a Cova da Beira): local de culto com referências às divindades «Trebopala, Larbo e Trebarune». Inscrição em letra romana mas em língua lusitana (entendida como um dialecto indo-europeu com traços de celtismo).

Laje da Moira (no sítio do Cabeço das Fráguas): «OILAM TREBOPALA / INDI PORCOM LAEBO / COMIAIM ICCONA LOIM / INNA OILAM USSEAM / TREBARUNE INDI TAUROM / IFADEM III... (?) / REVE TRE (?)...» (Uma ovelha para Trebopala e um porco para Laebo... uma ovelha de um ano para trevbaruna e um touro de cobrição para Reva).

Deuses da Pré-História
É inevitável a comparação dos deuses lusitanos com outros - Reis ou deuses na Terra - que se percepcionaram com tamanhos poderes, que mesmo na actualidade os não entenderíamos, mesmo que muito próximos possamos estar das inovadoras tecnologias actualmente impostas no nosso globo terrestre, das técnicas de informação (telecomnicações, computação e outras) às da Medicina ou engenharias espaciais.

À época, mesmo na proto-História, havendo a particularidade destes deuses se terem feito penetrar e, endeusar, numa organização incomum - de alta performance tecnológica de cura mas também de devoção ao culto - que talvez não seja de estranhar quão similares estes possam ter sido aos da Assíria e Babilónia.

Desta vez sem falar de Enki ou Enlil, da Suméria, da Assíria ou da Mesopotâmia, temos
uma igual consonância (e ainda mais recuada no tempo) de uma deusa lusitana - Atégina (Ataecina) que, tal como Endovélico, foram duas divindades indígenas, as mais importantes da Lusitânia a sul do Tejo!

ATÉGINA (ate-gena), a «renascida» - deusa celta (ou celtinizada), deusa-médica, agrária e infernal (deusa subterrânea, da Terra, Deusa-Mãe; à semelhança de Prosérpina, dos Romanos) - com atributos opostos mas complementares aso de Endovélico, parece ser ou assim ter constituído o paredro deste, ou seja, o seu par feminino (Adão e Eva em figuras deificadas, ou os deuses estelares que por aqui se radicaram...?) num panorama topográfico mágico e sagrado, inseridos em solo lusitano, agora português.

BAND - outra divindade que, desta vez, relacionada com o gado e a sua fecundidade (encontrando-se nas zonas de passagem da transumância de longa distância, entre as regiões do Douro e Tejo), por estas terras se autenticou.

Os Deuses - Bormânico, Durbedicus, Tongo ou Turiacus - relacionados estes com a água e o culto das fontes e dos rios, em particular o primeiro (Bormânico), relacionado com as águas termais com capacidades terapêuticas. Todos são mencionados e não esquecidos, portanto.

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Cosus, Runesuscesius (Thor, ou outros, que na actualidade aprofundamos em realidade cinéfila) que, sendo ou não parte figurativa mitológica - desde avatares a deuses - acabaram por influenciar a vida dos homens e mulheres da Terra e, as suas comunidades, de ilustres divindades com atributos não humanos mas de certa forma «humanizáveis», relacionadas com os aspectos volitivos preexistentes, na Terra.

Além o imaginário humano do que, por existência ancestral ou extraordinária compleição de sobrenaturalidade e conhecimentos científicos do que perfizeram no planeta, nos deixaram a quase certeza de, como deuses que seriam, nos terem abençoado com toda essa tecnologia...

Deuses e Avatares que emergiam de raios e trovões....
COSUS - um Avatar do Deus da Guerra (eventualmente acompanhado por «Runesuscesius», deus-mistérico, armado de um dardo) - no que eventualmente em termos mitológicos  se conecta este com o deus do Raio e do Trovão; ou seja, o potencial deus das estrelas que emana as tempestades ou através delas se investe na Terra (transportado através das nuvens e de veículos desconhecidos que emitiam sons e luzes, semelhantes a raios e trovões?!) e se prostrou e, prestou na Terra, como um deus acima de todas as coisas. Neste caso, em Ophiussa, mais tarde Lusitânia e muito mais tarde... Portugal!

Em relação a outros deuses ainda, como no caso da divindade Reve, de Trebaruna e Trebopala (que se registam em topónimos pré-romanos), ou mesmo Nábia, divindade aquática (em inscrição, mas também em topónimos e microtopónimos), registados hoje em memória, ou «Ilurbeda»; entre outros deuses de carácter intimamente localista, de divindades tutelares de determinados lugares.

E, nesse panteão virtual ou existencialmente infinito (de deuses-lares, ninfas e genii), possuiremos então uma enorme colecção de divindades (ou seres muito especiais que vieram fora da Terra?!), localizada na paisagem lusitana, sacralizando a geografia - jogando claramente numa espécie de Arqueotopografia Sagrada, em que certos animais também estão representados, tais como: a cabra, o javali ou porco, o touro e a serpente - em fenómenos que remontam ao Neolítico!

Só por curiosidade: Uma das divindades que provém destes tempos recuados e que deve de ter mantido a sua importância foi «ANNA» (Ana ou Dana), que baptizou o rio Guadiana, formado actualmente pelo prefixo árabe «Gwadi» (água) + Ana (ou Dana), o rio de Ana ou o Anas, conforme lhe chamavam os Romanos.

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Celtismo: os seus símbolos, as suas referências e localização geográfica. A Toponomia Celta em Portugal exibe muitas delas em registo de: «Alb, Ave, Arco, Ard, Arv, Brig, Camb, Lang, Viana, etc.
Geógrafos Gregos determinaram-nos como celtas, em especial Estrabão, que nomeia os «Keltoi» ou célticos estabelecidos no Alto Alentejo.

Do sul do Sado até à bacia do Guadiana, aos que se misturaram com os povos do Noroeste (juntamente com os Túrdulos) até ao rio Lima, a penetração céltica foi uma constante em território português. De facto, pode mesmo afirmar-se hoje: «Somos todos celtas!»

Somos todos Celtas!
Ainda antes, muito antes de «Sermos todos Romanos», somos Celtas, disso não há dúvida! O Celtismo ainda que em maior atenção por parte da região galega, em Espanha, não esmorece do lado mais lusitano e, neste caso, do Ocidente peninsular que já se chamou Ophiussa e depois,em expansão gradual por toda a Europa - a partir do século VI a. C. - a denominada Celtibéria que, segundo Heródoto, foi sendo comprovada a sua existência e, presença no território hoje português, desde o século V a. C.

A Forte Latinização dos Povos Pré-Romanos (após a romanização), a carência de fontes míticas «directas» ou étnicas célticas, como as que ainda se encontram na Irlanda, Gales, Escócia, Inglaterra, Bretanha e Sul de França, fez com que a cultura celta se desvanecesse ou fosse perdendo relevância em Portugal.

O Celtismo situado entre a Primeira e a Segunda Idade do Ferro foi perdendo a sua chama em solo ibérico, apesar de ainda se encontrar aceso o debate em torno da Origem dos Lusitanos - entidade étnica que recua a tempos Pré-Célticos e que, segundo alguns, teria uma filiação na etnia Lígure.

Além a Indo-europeização antiga dos próprios Lusitanos, que remontará à Idade do Bronze, sem que tal significasse a adopção de uma língua céltica completa; aspectos de antropologia física que, na sequência de análises rácicas (ou da espécie étnica), atribuíram aos Portugueses um forte esteio mediterrânico.

Por último, a inexistência de traços concretamente civilizacionais do «núcleo duro» da Cultura Céltica, designadamente no campo religioso, uma vez que os paganismos e os panteísmos naturalistas se confundem e fazem parte de um substrato patente em quase todos os povos proto-históricos da Península Ibérica!

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O mais puro maniqueísmo humano e terrestre: o ter de se lidar, sempre, entre o Bem e o Mal; as forças abnegadas de um e outro lado, num irremediável esforço de pêndulo energético entre uma e outra poderosa Lei da Física (entre outras por nós desconhecidas...) em que a gravidade presente se desequilibra, as forças electromagnéticas se entrecruzam e, todas as forças nucleares do Universo, se digladiam sobre a natureza humana...

(C. Plínio ou Plínio-o-Velho, século I a. C., em escritos da História Natural):
«Os Magos nunca exercem os seus ritos sem usarem a folhagem dessa árvore (carvalho); (...) Pode supor-se que é deste seu costume que deriva o seu nome de Druidas, da palavra grega que significa carvalho.»

Druidas: sacerdotes, oficiantes ou que mais....?
Ainda que Plínio assim o tenha remetido, outros há que, acreditam ou crêem que o termo é de origem Celta; «dru-vid», significando «aquele que possui a Sabedoria e a Força» mas é provável que tal resulte da associação mágica dos Druidas com o carvalho, que em Indo-europeu se diz: Dru.

Os Druidas eram, em bom rigor, Sacerdotes e Magos (de onde lhes veio então a sabedoria, que não da Terra supostamente, mas, dos céus...?), responsáveis entre as Comunidades Celtas ou celtizadas pelo desempenho religioso, pelos ritos de veneração dos deuses e, pela celebração destes, na sua fervorosa e mui dedicada relação com a Natureza.

Sapientíssimos (na determinação dos dias do ano para o exercício de efectivos e determinados cultos), eram detalhadamente conhecedores do ritmo e da posição dos Astros, o que lhes conferiu uma «aura» de Adivinhos, Sábios, Astrólogos e Astrónomos. Que seres eram então estes? Seres supremos, bem entendido, ou «apenas» com extremos poderes que mais ninguém tinha; pelo menos terrenamente...

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Gandalf - «O Branco»: a extraordinária personagem de um Mago, de um Sábio, ou de um ser com poderes não menos extraordinários - e supremos - que, na saga do filme: «O Senhor dos Anéis» (na fantástica criação de J. R. R. Tolkien), se popularizou na figura de Ian Mackellen em excelência!

Os Poderes Supremos!
Geralmente, atendiam os serviços religiosos estipulados nos ditos momentos altos que se situavam nos solstícios de Verão e de Inverno, no equinócio, e e em momentos de «estação» da Lua.

Possuíam altos atributos medicinais e agiam como curandeiros; conhecia-se-lhes autoridade, primazia e total entrega na suscitação ou Pronunciamento de Oráculos. Não raras vezes os investigadores históricos acreditaram de que, todas estas funções atribuídas aos Druidas, tinham como papel principal (derivando daí), as antigas práticas xamânicas, ainda que, sob alguns aspectos, o perfil destes e dos druidas seja em parte diferente.

Sabe-se hoje que, os Lusitanos ou os Calaicos, também lhes coube a sua quota parte desta casta de Druidas - ou o seu equivalente social e funcional (patentes por exemplo, no «carro sacrificial» de Vilela, no vestígio que nos ficou por terras portuguesas), tendo em conta as semelhanças entre o seu corpo de crenças e o dos Celtas ou outros povos Indo-europeus.

A Árvore Sagrada: o carvalho, desde há muito que se correlaciona com os Druidas, pois que, sendo considerada uma árvore sagrada (numa ancestral abundância desta árvore em tempos idos e por todo o Ocidente ibérico), os bosques de então, repletos e frondosos (nada equiparado ao que actualmente se exibe), estão patentes nos inúmeros topónimos deles derivados tais como: Carvalho, Carvalhal, Carvalhelhos, etc.

Mas há também o visco (planta de cor branca parasita, que era recolhida no 6ª dia lunar com uma foice de ouro), que, segundo Plínio, está directamente relacionado com o druidismo e, com os rituais druídicos e com a Lua - bem como a recolha do visqueiro, extraído do azevinho. Após esta recolha, preparavam-se depois sacrifícios rituais de dois bois brancos (coitados!) como oferta à Lua.

Em Portugal, o protagonismo do visco-branco acabou por se esfumar no tempo, sendo despiciendo, ao que se sublevou outro: o trovisco.

O Trovisco ou trovisco-alvar, da família das Timeláceas, era (e ainda hoje o é!) utilizado como forma de protecção contra a queda dos raios. O identificável «Tru ou Dru?» encontra-se por sua vez na  raiz das palavras «trovão, trovoada ou troviscada».

Ou seja, indícios das práticas e das arruadas nocturnas sobre fogueiras ou sementeiras, fins de ciclo e perspectivas de outros, com especial enfoque para os sacrifícios de animais, neste caso, bois (no norte da Europa seriam veados), cordeiros, anhos e porcos, fundamentando assim os cultos lunares intimamente relacionados com a economia das populações peninsulares - baseada na ganadaria.

E isto, numa quase orgia que os Lusitanos praticavam, cantando e dançando em noites de Lua Cheia, de acordo também com os ciclos menstruais e com o seu inter-relacionamento com a fecundidade dos rebanhos. Todos os agentes ou propiciadores destas festas seriam, obviamente, o equivalente aos... Druidas.

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As Plêiades ou M 45 (aglomerado de estrelas). O que os antigos sabiam e no-lo deixaram em recordação póstuma na relevância proto-histórica e, sob os céus de Portugal. Somos muito antigos e gostamos disso, na magia do olhar e da observação destas estrondosas sete estrelas que nos dizem sermos de lá, sermos filhos delas...

Simbolismo Estelar
Barca: nome atribuído popularmente ( e em especial nas regiões da Beira Interior e de Trás-os-Montes) - à constelação da Ursa Maior, também conhecida por Batelão, a qual, juntamente com a Ursa Maior, compõe o complexo estelar que define o pólo celestial, por ambas rodarem em torno da «Estrela Polar» (a última estrela da cauda da constelação da Ursa Maior).

E esta, Ursa Maior, também conhecida Sete Bois, está associada ao simbolismo do Boieiro (o filho da deusa Deméter - um dos avatares da Deusa-Mãe) que, segundo a lenda, se deve a invenção do arado.

Trata-se então de um dos mais importantes Asterismos reconhecidos na Antiguidade por servir de regra de posicionamento e por indicar o Norte, bem como o eixo da Terra. É também conhecida por «Sete Estrelo» e, encontra-se ligada em termos de narrativa mítica ao pastoreio (as estrelas dos extremos do trapézio correspondem aos «dois bois» roubados, seguidos pelas duas estrelas do outro extremo do trapézio - os «ladrões» atrás, na cauda, vem o «patrão» perseguindo os «ladrões», seguido da «patroa» e da «menina»; e, por fim, do «criado»).

Esta orientação rural ou metafórica da representação estelar, deteve sempre ao longo dos tempos, um papel importantíssimo na orientação dos percursos sazonais de transumância. A sua relevância nos céus proto-históricos deve resultar da substituição que outro grupo estelar - as Plêiades - desempenhou na Pré-História Antiga (também composto por 7 estrelas, mas em coroa).

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A Serra da Estrela:  uma das mais míticas serras de Portugal. Com uma elevação de cerca de 2 mil metros de altitude no sítio da torre, é um lugar de quase peregrinação pagã dos portugueses, sentindo-se eles (tocando o tecto do mundo) divinamente com o desconhecido ou esse outro deus que ainda ninguém viu mas já sentiu, dizem. E por aqui, há muitos que o não desdizem, antes afirmam, anuindo que Deus ou esse alguém supremo lhes fala e lhes diz para prosseguirem...

A Serra do Divino!
Desta serra, deste grande ponto alto que é o maior de Portugal continental, emerge a maior beleza por entre a terra e o céu; por entre as águas e o gelo, de onde brota da terra o único grande rio português com nascente em território luso - o rio Mondego (ou Mondeguinho, como carinhosamente é chamada a nascente que mitifica a natureza paisagística portuguesa).

Por aqui andou Viriato, o nosso primeiríssimo herói português/lusitano que se não deixou sucumbir à mestria dos Romanos; até que foi traído e assassinado, para seu mau augúrio e infortúnio destas terras altas e outras baixas de uma Estremadura incerta que tudo o Império Romano tomou, tombando às suas mãos mais tarde.

Dos inóspitos cumes varridos pelo frio extremo e alumiados por um Sol inclemente aquando Verão, a Serra da Estrela já viu por si passar muito Lusitano, muito Romano e quiçá, muitos deuses de outros mundos e mandos (e outros comandos), que se não deixam matar nem sequer afundar nas grossas camadas de gelo aquando por ali andam em vigília e prospecção. Ou aquando também por lá se silenciam os visitantes, os que os não vendo, certamente os sentem numa outra condição.


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Imagem do Hubble:Objecto de Hoag (descoberto pelo astrónomo Hoag, em 1950). Está localizada na constelação de Serpente, a 600 milhões de anos-luz de distância da Terra. Possui 120 mil anos-luz de diâmetro, sendo esta um pouco maior do que a nossa Via Láctea.

Daí a questão: o que nos faz ser tão especiais, tão inacreditavelmente visitados, perseguidos ou instados a visitarem-nos, quando se encontram a tantos milhares de anos-luz de distância, ainda que tecnologicamente superiores e com conhecimentos de viagens no espaço, que pressuposto terão para vaguearem assim, vindo ao nosso encontro?! Que nos quererão dizer? Que nos quererão fazer compreender ou sequer ensinar sobre si, sobre os seus recursos, a sua tecnologia, a sua inteligência???

A Conexão (a certeza de tudo estar interligado...)
A inevitável sequência interpela-nos a que estejamos atentos, muito atentos - nada está separado do seu fulgor inicial de todo o Cosmos, de todo o Universo!

A força maior que nos rege é absolutamente estrondosa: se Deus apregoou os quatro rios constituídos e inseridos no Paraíso ou Éden, no qual Adão e Eva viveriam felizes para sempre, não fosse o abuso consequente destes em desautorização divina, e ainda hoje lá estariam provavelmente sem reminiscências - ou sequer remanescentes malditos dessa sua intenção e acção escabrosa contra Deus... nunca o saberemos. Mas sabemos dos rios e das serras, sempre iguais, sempre similares no que Deus nos quis fazer entender ou apenas reportar além os tempos.

Se haviam o Pichon, o Guion, o Tigre e o Eufrates, em solo português ou lusitano (ou de Ophiussa) possuem-se os rios: Douro, Mondego, Tejo e Guadiana que terão servido de berço e enleio ao primeiro homem e mulher da Terra; ou aos segundos ou terceiros, numa primordial sequência civilizacional do que se viria a chamar Humanidade.

Dos lugares de culto, lugares mágicos na Terra, temos as serras, as entradas, os portais estelares que mais não são do que as frestas de encaminho e sobranceria a quem nos visita, a quem nos diz em leve murmúrio que somos iguais e tão feitos ou necessários como a mais pura essência cósmica do Universo. E as serras sabem-no. Os rios e montes também. O monte Horeb, o monte Sinai, o monte Thabor, o monte Carmelo, o monte Sião ou o monte das Oliveiras. E dos montes e das serras se ouvem os relatos, as narrativas - bíblicas e não só - de todos os que pelo mundo inteiro e em qulaquer ocasião cronológica assim o presenciaram e retrataram fielmente.

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A Super-Lua em Jerusalém, em 2015 (ou vulgarmente chamada de Lua de sangue). Prenúncio, augúrio ou simplesmente o que este satélite que muitos afirmam não ser natural mas artificialmente construído para a amenização do planeta Terra, ser a conjuntura - favorável ou não - para mais descobertas do cosmos; boas ou más só Deus saberá...

Tal como Jerusalém...
Como uma Jerusalém restaurada, o meu Portugal encima todos os santuários juntos, definindo estes territórios das alturas como, o pico sinalizante da presença dos divinos, dos seres inteligentes, dos seres que nos guiaram até aqui.

Das grutas às colinas, da falésia à floresta, da escarpa ao bosque, tudo se anima e confidencia na fonte mais pura do entendimento, do fruto mais saboroso do conhecimento em espiritualidade quase virginal que, não dissidente ou diferente do que compreendemos com a História e a Ciência, se nos entrega como criança de colo numa envolvente física astronómica.

E se das serras e dos montes nos falam os deuses (à semelhança de Abraão e Moisés), teremos de estar plenos de confiança que, nessa radicalização da Natureza, tal como Paulo Pereira nos conta dos «Lugares Mágicos de Portugal» que o Homem sempre soube, sempre acreditando e encontrando nessa radicalização, a possibilidade do «contacto» com Deus.

E Deus está aí. Nos lugares ermos, nos paraísos escondidos ou em planaltos insuspeitos, tais como: Marânus, a Serra do Marão; na Coluna do Céu - Serra da Estrela; no Monte da Lua - Serra de Sintra; na Serra-Mãe - Serra da Arrábida ou na Serra d`Ossa, pois que muitos são os destinos portugueses na Terra, por onde Deus nos pode olhar e até falar...

Na obra: «De Antiquitatibus Lusitaniae» (As Antiguidades da Lusitânia), publicada em 1593, o antiquário e arqueólogo André de Resende, interessado em coligir as notícias relativas à História Antiga de Portugal, leva a cabo uma enumeração dos principais montes ou serras lusitanas. Diz ele:

«A Lusitânia tem vários montes, mas só vale a pena fazer menção de montes como Monchique, Arrábida, Montejunto, Hermínio, Sintra, Ansião, Monte Corva, Buçaco, Montemuro, Marão e Gerês. Monchique, que começa a partir do ópido de Castro Marim e da foz do Guadiana, é como que um apêndice dos Montes Marianos, corta o reino do Algarve e depois de dar origem a alguns rios que se vão esconder no mar próximo, vem morrer perto de Aljezur, com o rio do mesmo nome, no litoral oceânico ocidental.»

Propiciando a atribuição de qualidades únicas para o Encontro com Deus a esses montes, a essas serras, evocando-se um ser divino ou um ente estranho (na reverência máxima intra-uterina do ventre da mãe ou da fecundação seminal em que tudo começa), o Homem tem a necessidade daí se expressar, se abrir e elucubrar, na convocação mais alta em que o coloca entre a Terra e o Céu.

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O Cosmos e o Homem: a absurda comparação ou talvez não. Será o tempo de abrir os braços e voar, querer e não julgar, viver e não descompensar tudo o que à sua volta irradia de luz, energia, matéria e a profusão molecular que faz de todos nós um só. Somos das estrelas e somos como elas: do Cosmos ao Cosmos; do berço ao berço cósmico; da vida a outra vida...

Deuses como nós...
As Estrelas, a Lua e o Sol - o Cosmos no seu todo. Temos de aprender ou reaprender a saber viver primeiro connosco e com os demais. Dos tempos primordiais aos da actualidade temos de saber ouvir; saber escutar os sons que nos falam de chegados os tempos de sermos como «eles».

Da Terra-Mãe para a ascensão superior, querendo ser deus, chegando a Ele, chegando a Si. Somos partículas subatómicas de pequenas moléculas mas de suma inteligência. Somos deuses se nos deixarmos existir sem a cobrança ilegítima da ganância, do desvelo e do quebranto de sermos lentos, preguiçosos e maldosos. Os elementos da Terra falam-nos disso mas nós não ouvimos nem sequer a estes nos dirigimos aquando entristecemos, ensandecemos ou simplesmente nos deixamos morrer sem viço ou alcance de atingirmos outro nirvana.

Os Elementos da Terra, em fogo, ar, água e ar, ao perigo das entranhas ocultas, a tudo o Homem se remete, mesmo às mais infernais e fogosas entranhas subterrâneas nas quais viveu um dia, há já muito tempo. E elas lhe dizem que chegou o momento de tudo ser desvendado, de tudo ser creditado em nova bonança.  Mas o Homem não acredita e desdenha até de si.

Vive e coabita agora sobre asas que não possui, sobre guelras que não tem, e sobre poderes que não sacia mas almeja a cada dia que passa. Por entre rios e mares, riachos e oceanos, planícies e montanhas, tudo isso despido de medo e de receios que tal se volte contra si. Quer mais e sente que pode mais. Tal como pilar da Terra, tal como não-envergado e indestrutível alicerce de uma longa escadaria mágica ou cercania do Além, o Homem escuta e ouve para si que mais não tem e mais não haverá se o não souber merecer.

E então, torna a fazer-se luz, a ouvir-se uma nova anunciação em que todas as divindades agora presentes - não omissas ou carentes de serem ouvidas - nos dizem que, todos os Espíritos, todos os Anjos e todos os Deuses da Terra (e fora dela!) apenas são, outros seres que nos deram a mão, fizeram bater o coração e, além de todas as coisas, nos deixaram continuar a ser civilização.

E nós, comuns humanos, terrestres de nossa habituação e condição, ouvimos e respeitamos; ou tal tentamos sem sofrermos com a idêntica indignação dos seres indigentes que nada têm ou nada compreendem que não seja o saberem que já aqui não estão. E desse conhecimento universal,  em busca de um encontro, em busca de um sinal, comunicamos com Deus, com outros deuses, e sentimos então que talvez tenha valido a pena; tudo, ou quase tudo, pela única contingência da salvação - nossa, e da Terra.

A não ser assim, os deuses abandonar-nos-ão e nós, terrestres, subindo à mais íngreme montanha da escuridão apenas poderemos dizer: Que estúpidos fomos e que imbecis somos, o não termos considerado essa bênção...!

Que tal não suceda, deseja-se, e o Universo nos seja uma porta aberta por onde todos entraremos e dela sairemos se o soubermos manter... lembrando-nos sempre que, a Terra Prometida, é aquela em que nós estivermos, a que em nós fizermos a nossa alma caber, sem ser descabida ou desmedida em seu seio planetário e, por entre todas as graças, de um ou mais deuses que nos vejam como seus iguais...