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segunda-feira, 5 de março de 2018

O Salva-Vidas

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NPP Delta II Launch: Lançamento de Foguetão da Base Vandenberg da Força Aérea, na Califórnia, EUA. (Foto de 22 de Outubro de 2011, da NASA Goddard Space/Bill Ingalls) no lançamento do primeiro satélite atmosférico em missão da NASA, na melhor compreensão do sistema científico da Terra e da disposição do tempo. Há sete anos que assim é, no que actualmente (e a 1 de Março de 2018) coube ao foguetão da NASA «United Launch Alliance Atlas V 541/GOES-S, satélite meteorológico» eclodir no Cabo Canaveral, na Florida, novamente em solo norte-americano.

                                                              «O Salva-Vidas»
(Sobre o Atlas V): As expectativas são muitas e as certezas inegáveis, sendo que já há quem lhe chame efusivamente «O satélite salva-vidas» na cobertura meteorológica de sondagem ou supervisionamento, avanço e prevenção sobre a Terra.

A influência atmosférica não dá tréguas - sabe-se e sente-se - mas os satélites, vigilantes e propulsores de nos mostrarem essa outra vertente do que se passa nos céus, faz-nos poder dar um passo em frente não só nos mistérios que ainda possuem em si, mas, no alcance de uma maior prevenção ou mesmo recuperação de poderes perdidos - os que um dia já tivemos.

Ou, dos que nos fazem ser também (em memórias que já não retemos), indissociavelmente frágeis ou débeis em face a uma Natureza meteorológica nem sempre razoável nem sempre reflectora de uma maior piedade para com os mais fracos que somos todos nós, homens e mulheres da Terra.

Nesta segunda década do século XXI, a realidade mostra-nos toda a superação - em desenvolvimento, mesura, contingência e requerimento - do que os satélites impuseram no bom sentido, vindo dar assim essa maior contribuição para que se entenda melhor (ou em maior análise e por certo alguma reinvenção), os factos naturais terrestres; e, sobre o que o ser humano poderá fazer, atempadamente, em relação aos fenómenos meteorológicos do seu planeta.

Assim sendo, estão abertas todas as portas do conhecimento, mesmo que algumas ainda se nos fechem ou se nos encruzilhem, por não as sabermos ou entendermos de como as abrir...

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GOES-S (Geostationary Operational Environmental Satellite), vulgo Satélite Meteorológico - (Foto: AFP Photo/NASA). O equipamento designado GOES-17, é o segundo do género a ir para o Espaço. O primeiro da série (GOES-16) foi então lançado em Novembro de 2016 com grande sucesso. Segundo a NASA, esta tecnologia agora referenciada - e lançada através do foguetão (ou foguete) «United Launch Alliance Atlas V» - permitirá que o GOES-17 se junte ao seu irmão (GOES-16) em órbita, para assim proporcionar uma melhor previsão, salvando-se vidas terrestres. E não só...

Os «Irmãos» salvadores...
Neste périplo espacial de alta vigília e suspensão que dos céus nos aferirá de como vai ficar o tempo (além de muitas outras questiúnculas científicas para as quais ainda não temos resposta), e que fará com que os investigadores se debrucem sobre o que ambos - GOES-17 e GOES-16 (os tão promissores satélites meteorológicos) - registarão, inclinar-se-à toda a atenção do nosso mundo, do que então estes dois sublimes irmãos-salvadores vão observando da Terra.

Aliados e munidos da mais alta tecnologia para o efeito, ambos nos revelarão as inconstâncias atmosféricas sobre certas regiões terrestres (mais exactamente da costa africana até Guam), proporcionando assim aos especialistas - de entre eles os mui rigorosos meteorologistas - dados extremamente valiosos sobre os sistemas meteorológicos (cinco vezes mais rápido e, com uma resolução de imagem quatro vezes maior do que a anterior nave espacial GOES), oferecendo-nos previsões mais precisas. No geral, é isto que se vai passar.

Ou seja, em informações meteorológicas muito mais detalhadas, rigorosamente também analisadas por quem na Terra está em sua dissecação e estudo. Só assim nos poderemos precaver (entende-se desde logo e acaso haja tempo para isso), se acaso também algo de mais destruidor se abater sobre nós...

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O Delta JPSS-1(Joint Polar Satellite System-1): Um revolucionário satélite meteorológico, da NASA (Foto de Novembro de 2017, gentilmente cedida pela NASA). Uma tecnologia espacial que nos ditará as previsões meteorológicas quase em tempo real. O que anteriormente seria magia para muitos de nós, é hoje a factual ou científica realidade do que se vai passando nos «nossos» céus lá do alto...

Uma Tecnologia Surpreendente!
Em Novembro de 2017 a NASA lançou um satélite meteorológico que permitirá assim uma nítida melhoria das previsões (aumentando de 3 para 7 dias) o período para as Previsões Meteorológicas.

Sabe-se por informação interna da NASA, que, poder-se-à saber inclusive as previsões em tempo real, o que suscita desde logo a surpresa e a euforia de tão revolucionária tecnologia...

Irá então prever e estudar melhor os Fenómenos Meteorológicos tais como os Furacões (quiçá os tornados?) e vigiar mais em pormenor o estado da Camada de Ozono, assim como, a intensidade das Radiações dos Raios Ultravioletas (uma perigosidade a cada dia mais frequente ou assídua na nossa humana preocupação de sobrevivência).

E ainda, na potencialidade de determinar a Localização de Incêndios na Floresta - rastreando o fumo e medindo as emissões de monóxido de carbono e de metano produzidos pelos fogos - fazendo de imediato uma análise precoce dos efeitos causados.

O que, segundo a minha mais portuguesa realidade destes últimos tempos, seria uma mais-valia incomensurável, se tal missão-satélite dos Estados Unidos se distendesse até à Península Ibérica, podendo auxiliar-nos nessa terrível contenda de não somarmos iguais tragédias às ocorridas no Verão passado - desses horríveis incêndios de 2017 que culminaram com a morte de mais de uma centena de vítimas e outras tantas de feridos.

Seja como for, brindemos a mais esta investida meteorológica que, uma vez em Órbita Polar - a cerca de 824 quilómetros de altitude - se vê impulsionada através dos seus 5 instrumentos que efectuarão as tais observações com um distinto grau de definição; uma definição sem precedentes, estime-se, do que até aqui se efectuou em relação à atmosfera, e sobre a terra e os oceanos.

O «Joint Polar Satellite System-1» (JPSS-1), em dados registados da NASA e divulgados pela Euronews, é assim um projecto conjunto da NASA e da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), sendo ele o pioneiro de uma série de 4 satélites previsto. Uma expedição portanto! Fantástica, acrescenta-se!

Segundo a divulgação da Reuteres/Stringe em 2016, há já um ano - em Novembro de 2016 - que a China assim o tinha feito, referenciando que, a Agência Espacial Chinesa, havia colocado em órbita o satélite meteorológico «Yunhai-01(que foi desenvolvido pela CASC - Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, da China).

E que, segundo a informação reportada pela agência Xinhua, este lançamento fora realizado na incumbência de prevenir Desastres Naturais.

Tendo sido lançado a partir da Base Espacial de Jiuquan (no norte da parte central do país), o foguetão Longa Marcha 2-D teve, e terá futuramente como missão, a observação do Espaço mas também a da Atmosfera sobre o mar; no que, eventualmente, poderá prevenir desastres naturais.

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2019: O que a NASA projecta, sonha e reverte sem causa ou consequência - além todos os outros (ESA e China, que por inícios de 2017 projectaram uma aliança de poderem vir a trabalhar juntas na exploração da Lua...) e, a Space X (que também por essa mesma altura, em Maio de 2017), se dava de grandes feitos no lançamento de uma carga secreta em nome do governo dos Estados Unidos (da agência secreta norte-americana, NRO). Tudo bons rapazes, portanto...

Ano 2019: O Ano de todas as investidas!
A NASA está optimista e não há quem a pare. Nem tal se espera de tão eminente agência espacial norte-americana. Além outras que também se não fazem regredir ou não-compactuar com estas investidas espaciais em parcerias e uniões de alta exploração do cosmos, sem que para tal estejamos preparados no seu todo. Ou estamos, mas não o sabemos.

Para já, a NASA remete que, este seu potente foguetão, irá presumivelmente transportar Astronautas à Lua, assim como vigiar Asteróides (que estejam próximos à Terra) e, se não for pedir muito, dará inclusive uma olhadela por Marte, não vá algo aí se ter alterado - ou mesmo invertido - sobre a eventual hipótese da futura colonização pelos seres humanos. Está tudo em aberto e recomenda-se.

A Missão para 2019 que envolve assim e desta feita o Space Launch System - o foguetão mais poderoso de todos os tempos - está a ser minuciosamente elaborada pela NASA que tem em braços o seu mais novo «bebé» - a sua mais nova nave espacial, a Orion - que estará em lançamento futuro no próximo ano com dia e mês ainda por vincular (ainda que o mês de Dezembro esteja em perspectiva anunciado, cogitando ainda ser mais passível de vir a acontecer este lançamento por meados do mês de Junho).

Na sua já elencada viagem até à Lua, a Orion percorrerá uma distância de aproximadamente 400 mil quilómetros. É obra! Se não houver qualquer outra resistência, desistência ou mesmo entropia generalizada dos sistemas que a regem, perfaz-se que terá muito êxito (se não houver igualmente qualquer tipo de interferência intraplanetária, na Lua...) Esperemos que tenha sucesso, como é óbvio.

O Ano de 2020, será assim o percursor da grande alavanca (outrora deixada para trás) de uma outra grande missão da Orion: A de levar seres humanos a bordo numa missão tripulada. Estimulada por interesses ou obrigações que se desconhecem, deduz-se a importante missão de alta relevância para a Humanidade.

(Sabe-se ou suspeita-se que, pelos meandros e corredores científicos da alta investigação da NASA, especificamente sobre a indumentária espacial deles, dos astronautas, que os seus fatos possuem um invejável retorno automático, no auxílio, recolha ou recuperação de astronautas perdidos...). O que, a ser verdade, e na intrínseca produção de engenhos tecnológicos, poderão muito bem fazer inveja aos do MI-6 do 007 de Ian Fleming... ou mais recentemente aos do filme de ficção científica «Gravidade» (filme de 2013, do realizador e produtor mexicano, Alfonso Cuarón)  em que o retorno se não mostra nada fácil mesmo...

As Duas Missões têm por objectivo lançar bases de uma plataforma sustentável que permitirá assim à NASA enviar os seus astronautas para a exploração de Asteróides (estará iminente uma praga, um fluxo orbital na nossa direcção, um abusivo esventre cataclísmico ou haverá algo mais que não saibamos...???)

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Os Perigosos Asteróides! Sabe-se hoje que num número aproximado de 4700, sejam os já potencialmente perigosos asteróides (os designados PHA`s) que nos rondam a Terra. A haver uma colisão, os danos serão irreparáveis e tão graves que, grande parte da população mundial, pereceria. Uma calamidade planetária assumir-se-ia então em toda a sua pujante maldição sobre a Terra...

«Tudo o que pudermos aprender sobre esses objectos, ir-nos-à ajudar a compreender a sua origem e destino. A nossa equipa ficou surpresa ao encontrar tantos PHA`s com baixa inclinação. Com a proximidade desses asteróides, as investigações serão feitas mais próximas à Terra; e isso poderá proporcionar melhores oportunidades para a próxima geração e para a exploração robótica.»

                      - Afirmação de Lindley Johnson, executivo do Programa de Observação de Objectos Próximos da Terra, da NASA -

Asteróides e não só...
Recentes pesquisas da NASA concluíram que a Terra poderá estar em perigo. E, por conseguinte, o bem-estar e continuação da Humanidade, pelos seus inúmeros riscos que corre ao ser defrontada com nada menos nada mais do que 4700 potenciais e perigosos asteróides que orbitam próximo do nosso planeta.

Estes Asteróides possuem a órbita mais próxima do planeta, referiram os investigadores, tendo o tamanho suficiente para passarem pela atmosfera terrestre e causar danos em grande escala (sem contar que, pelo menos 1500 têm mais de 100 metros de diâmetro...).

A Maioria dos Asteróides na sua composição é brilhante e pejada de pedras graníticas e metal. A composição do corpo celeste determina assim a rapidez, trajecto e flamejante perfuração na nossa atmosfera, na preciosa informação captada sobre eles - ou sobre o seu potencial de destruição - caso viesse a ocorrer semelhante fenómeno.

Algo a que os investigadores estão atentos, obviamente, reconhecendo o devido valor sobre essa robusta informação que agora possa vir a ser obtida através destes satélites meteorológicos; além de outras naves sobre outras missões de supostas viagens e «colonizações» fora da Terra...

Daí que a NASA não se fique por aqui (associada ou não à Space X). A conquista de novos mundo há muito que começou (estando ou não em risco o nosso planeta Terra), no que esta tão admirável agência espacial norte-americana tem por base essa mesma ambição de conhecer, cativar e implantar o seu traço, a sua génese, lá, em Marte; ou onde o ser humano puder chegar, segundo as contas aeroespaciais que ainda não estão fechadas de se descobrirem mundos mesmo para lá do nosso sistema solar.

Registe-se ainda que - em relação àquela Segunda Missão de 2020, da Orion, da NASA - esta será a Primeira Missão Tripulada da NASA (numa nave espacial própria) desde o encerramento do Programa Espacial «Space Shuttle», em 2011.

(Além a óbvia ou subsequente retracção havida por parte da NASA em utilizar os seus astronautas em missões tripuladas, aquando e após a fatídica viagem do vaivém Challenger que explodiu 73 segundos após o seu lançamento, vitimando 7 astronautas - há cerca de 32 anos para se ser mais exacto, no dia 28 de Janeiro de 1986).

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Pesquisando outros mundos, outras hipóteses de vida fora da Terra: a consumação máxima do Homem em buscar vida extraplanetária, em fazer-se continuar se acaso a Terra se esfumar, se libertar da sua existência e da sua civilização nela. Estaremos todos com os dias contados, a prazo, ou isso será pura demagogia de quem só quer assustar e não elucidar os incautos...?!

Supremacia de Conhecimento ou algo mais???
Não sabemos se será supremacia intelectual ou esmero de quem só quer fazer do Conhecimento um mais lato consenso sobre o que nos rodeia - mesmo  que em perigo ou não sobre as nossas cabeças, as nossas parcas vidas terrestres.

Da NASA para o resto do mundo ou mesmo para o restante de todas as agências espaciais (unidas ou não) há a eloquência máxima ou, o objectivo fulcral de se encontrarem mundos, outros mundos fora da Terra. O porquê ou como, ou até quando isso nos poderá ser uma procrastinada questão e nunca uma inadiável prerrogativa de termos de encontrar uma solução fora da Terra, é que não o sabemos; mas intui-se essa urgência e, por múltiplos motivos, anui-se a questão.

Daí que se pergunte o que levará a NASA a assumir tão elevados riscos humanos a não ser por vias de uma obrigação maior de estarmos a ser confrontados com uma possível eliminação do planeta ou do nosso extermínio, se acaso algum cataclismo surgir....?!

Havendo ou não essa convulsão planetária, esse extermínio civilizacional, o Homem sonha e o mundo avança, como sempre digo nesta situação; ou noutras que entretanto nos surjam na magra e inenarrável extirpação de estarmos todos já com o destino marcado de uma vida a curto prazo...

Não havendo «Salva-Vidas» que nos saque da Terra ou socorro que nos apanhe nesta demanda, só nos resta confiar nos maravilhosos e quiçá audaciosos satélites-meteorológicos, para além das missões tripuladas que os estudarão e que os analisarão em pormenor, a esses muitos fenómenos por vezes de complexa solução.

Indissolúveis alguns ou de difícil trato, haverá sempre quem persiga uma ou outra melhor resolução, não se deixando abater sobre uma letárgica impotência de não podermos ou não sabermos salvar o nosso mundo. Em contraposição a isto, definharemos, depondo-nos como Almas Penadas a deambular sem crença ou salvação (em completa rendição) de outro planeta buscar se não houver tempo, túnel ou viagem de continuação.

Sendo optimista por nascença mas igualmente realista por condição, o melhor é ir não fazendo muitos planos e deixar que o mundo role, mesmo com muito frio ou muito calor, pois que as alterações climáticas (cá dentro) já nos são tão árduas quanto os silêncios e os enigmas de um Espaço que a maioria de nós nem sonha viver. Nem morrer. Sobreviver é uma causa e nunca um desperdício.

Se houver «Salva-Vidas» que nos agarre, então deixem-se levar - levemente - que o mundo lá fora espera por nós; se não por todos, por alguns apenas... os que se não deixam ficar por entre as amarras de um futuro que já empenharam... ou que já se esqueceram de viver... ou que jamais pensaram revivificar... Para esses a Terra é sua, mas com eles morrerá; para os outros, ela apenas se reinventará, seja lá onde for, seja lá como for... pois estamos todos no mesmo barco...

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