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domingo, 20 de maio de 2018

A Tua Alma é Minha!


Eu, em Plêiades e tu... na Terra. Contudo, a tua alma é minha! Hoje e sempre!
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Por objectivo uma missão, por honra uma determinação e, por aquilo a que os Humanos chamam de amor, uma sublimação, que paguei no espectro final em condenação capital sob Plêiades, o degredo que me levou para longe de ti, e que por ti me fez gritar insistente e estupidamente, sem que o ouvisses ou sentisses a 440 anos-luz da Terra...

A Confissão
Nada nos prepara para a incerteza, para a surpresa ou mesmo para o não-expectável do confronto e da desigualdade entre civilizações. Por muito que tenhamos aprendido em Plêiades a simbologia do dever e do compromisso, da honra e do préstimo individual que cada um de nós tem de assumir sobre outros povos galácticos - sobre outras mentalidades, outras consciências e cientificamente outros conhecimentos civilizacionais - nada nos prepara para a confusa libertação de outros valores, outros requerimentos e até outras emoções.

E que, no caso dos Humanos, se extrapola até à exaustão e nos coloca dementes e totalmente ausentes do que nos viu ser cumpridores - e não omissos - de uma vontade superior que nos rege a todos nós, Pleiadianos, sobre os altos comandos que jamais desautorizamos ou sequer questionamos.

Somos uma espécie que sabe obedecer, mas também suspender o que errático possa estar, se o caminho se extraviar ou obliterar para uma outra dimensão, outra sustentação interestelar que não esteja em comunhão com os nossos princípios basilares. Alcyone nos banha e nos dá força, cor e luz e tudo acontece. Os sábios e os mestres ensinam-nos e nós aprendemos com eles. Na Terra é tudo tão diferente...

Nada me preparou para a dúvida, para a submissão, e muito menos para os estados conturbados e, alterados, que os Humanos designam de Alma. Caí na pior rede ou malha cósmica intemporal para que todos os meus entendimentos pudessem ser, irremediavelmente, postos à prova.

Não sou do mundo da Terra. Nem poderia. Mas por momentos pensei que sim. Confundi a minha polaridade feminina por uma outra que me era correspondida mas, inversamente à minha espécie, fez-me correr riscos. E perigos. Algo inadmissível no meu mundo!

A minha precognição nunca me falhou (nem a direccionada telepatia dos meus pensamentos), mas a presciente analogia do que à priori fiz sobre outros povos de outros mundos, sim. Defraudei os meus superiores. Humilhei a minha classe. Subestimei outros valores e, com isso, valorei todas as fraquezas e outras menores subtilezas do meu ser interdimensional e quase ultraterrestre. Sou uma apátrida. Sou uma desgraça pleiadiana!

Falhei em toda a linha, e por esse facto, foi-me dado a escolher: Demissão ou punição, anulação de dados sobre a minha identidade ou, o total isolamento em continuidade. Não tive defesa possível.

Nenhum código legal, direito penal ou judicial e executivo me poderia salvar. O que fiz... foi absolutamente proibitivo! E pungido com a mais severa das condenações sob um conspurcado acto: O ter-me apaixonado por um terrestre! E esse acto, dos mais vis e inaceitáveis para toda a comunidade galáctica, fez de mim um ser excomungado, um ser que deixou de ser algo útil ou beneficente para toda a sociedade das Plêiades.

Apesar de pacíficos, harmoniosos e holísticos, nós, os Pleiadianos, temos regras que se não quebram ou criar-se-à o caos galáctico, segundo as fundamentais leis da Fonte versus Criador Primordial. E esta, sendo uma das mais fiéis, íntegras e taxativas normas da Confederação Intergaláctica, foi a rampa acessória para a dissertação final sobre mim:

«A Tua Pena é aquela que fizerdes em Ti. Renasce. Recupera o perdido. Exalta a Tua luz. Só depois serás bem-vinda ao nosso seio. Recria a energia e volta a ser o bem sobre Plêiades, sobre todos nós; mas principalmente sobre Ti. Assim o diz o Conselho Galáctico. Assim deve ser feito ou executado.»

Não me lamento (não tanto pela pena aplicada mas pela solidão em mim). Todavia, ainda me ouço a gritar por quem, desesperadamente, sinto que também grita por mim... do outro lado da galáxia, nessa outra galáxia onde a Terra encimou o que a minha alma edificou, alma que eu nem sabia possuir, sobre uma outra que por lá ficou...

A Missão
Não nos concedem grandes directrizes. Não nos permitem grandes perguntas, apenas a condição de sermos exigentes, eficazes e seguros, tal como numa qualquer fórmula molecular de grande pertinência e obediência laboratoriais em ensaio, fabrico e consumo.

Somos peças fundamentais sobre outras galáxias, outros planetas, para que esses povos evoluam e se engrandeçam em sapiência e, alguma sabedoria, mais eficiente e mais urgente, com o que reproduzem, com o que se abastecem, com o que se desenvolvem, mesmo que se rejam por outros parâmetros políticos e sociais e até alimentares, sobre cadeias orgânicas advindas de outras idênticas orgânicas; sensoriais e não só.

Fui escalada para determinada missão. Primeiro em grupo (só depois somos seleccionados) e de seguida individualizada - na sectorizada/compartimentada especialidade a que me propus - na circunstância de redigir relatórios e enviar pormenores encriptados (que nunca são descobertos ou adulterados, tal a complexa missiva em que estão orquestrados) no que os Humanos chamam de «digitalização» mas que o não é de facto. Enviamos ondas magnéticas que reproduzem toda a informação. E que nunca, ou quase nunca, se extraviam.

Não somos invisíveis mas temos o dom da ubiquidade ou omnipresença por um poder que nos é votado pela Fonte; mas também o de outras faculdades (através da tecnologia que obtivemos desde a nossa ancestral História estelar) do que os Humanos chamam de teletransporte - e os seus vídeos de ficção científica registam como se molecularmente nada se sofresse com essa passagem...

Fazemos a monitorização da Terra. Não queremos invasores hostis. Não desejamos que outros penetrem num planeta que deles não é nem direitos alguns sobre ele possuem.

Somos guardiões da Terra, há muitos e muitos milhares de anos; tal como nós, seres civilizacionais das Plêiades, em que cada ser vive mais do que os Humanos (numa longevidade distendida às três centenas de anos, por vezes) mas também adoecemos e morremos - quando o nosso destino anatómico se inflecte e reverte para uma outra etapa que os Humanos chamam de... Morte/Vida. E outra vida surge então.

Fazemos a prospecção territorial terrestre; hoje e sempre. Medimos os níveis (médios ou elevados) de radioactividade sentida nos Montes Urais - ou entre outras regiões do planeta; A actividade geológica/ vulcanológica/sismológica asiática que nos reverte sempre certa atenção (entre outros pontos do globo terrestre em que tal se verifique); Registamos a indiciação/ proliferação e subsequente disseminação dos agentes patogénicos que se alocam no Continente Africano. Tudo é extensível no planeta na missão que tenha esse fim e objectivo. Tudo é analisado.

Controlamos, monitorizamos e equilibramos os desvios ou abusos cometidos sobre a crosta terrestre, os oceanos e a atmosfera. Fazêmo-lo igualmente no controlo das bases militares existentes por todo o planeta, em particular das que contêm activos atómicos ou nucleares (reactores/mísseis balísticos de longo alcance) no que muitas vezes temos de neutralizar ou anular completamente; por terra ou por mar (submarinos incluídos). A vigília é permanente. Não se permitem deslizes. Nem incompetência!

Existe ininterrupta e sistematicamente o controlo demográfico sobre a Terra. E que, neste registo do excedente de mais de sete mil milhões de indivíduos/seres viventes no planeta, se criam indissolúveis problemas de massificação/gentrificação (apesar das migrações constantes) os quais não nos é permitido focalizar ou revelar na totalidade.

Os dados introdutórios registam sempre os índices de natalidade e mortalidade, assim como a densidade populacional e em que escala, grau ou densidade/concentração se identificam (para que se reporte as condições em que habitam), além os factores ambientais que interferem nesse habitat social e público.

As alterações que se venham a concretizar (no planeta Terra) são exclusivamente da responsabilidade dos Humanos, nunca das entidades pleiadianas que não têm ordem de inclusão abusiva, ingerência ou sequer intercepção sobre as suas questões planetárias.

Vistoria-se em complementaridade e certo enfoque supra-essencial, os elementos ou complementos de ADN de todas as espécies vigentes no planeta - reivindicados especificamente em Svalbard -  que também por nós são regidos, os das Plêiades, numa efectiva e cordata interacção de civilizações que em muito tem contribuído para que nenhuma se extinga na necessidade de sedimentar e fazer recriar essas espécies noutras plataformas planetárias de semelhantes condições à Terra.

Fazem-se testes; ensaios clínicos endógenos que por vezes se radicalizam num maior avanço evolutivo da Humanidade, e do seu ADN versus genoma humano que só há pouco os Humanos tiveram a primazia de conhecer e em parte compreender. Mas nem tudo sabem; não por ora, ainda não é o tempo certo.

Os Humanos, ainda que em processo incessantemente evolutivo, estão muito longe de adquirirem os conhecimentos e a essência basilar cósmica (além os já entendidos mecanismos quânticos) de toda a origem e propulsão anatómicas; do ser humano e do cosmos.

O cérebro humano está ainda escravizado, enclausurado que está naquela amórfica cela do «corpus callosum» (propositadamente fechada a outro conhecimento neurológico de funções e acções sobre os neurotransmissores inibitórios ou excitatórios; ou da Gaba ou Glicina e do seu total efeito e potencial), pelo que não compreendem nem conseguem decifrar ainda em toda a sua magna excentricidade/actividade cerebral o que as sinapses também produzem na sua complitude.

As Radiações Ionizantes - uma das nossas civilizacionais preocupações sobre as atmosferas planetárias que dominamos -  e que subsequentemente originam mutações genéticas, diversificação e disseminação oncogénicas, resultando em factores de risco elevado para as populações do planeta, obrigam-nos a uma maior inferência sobre os mesmos.

As delecções cromossómicas (que sobre a vossa ciência biológica se traduz na forma de delecção de parte de um cromossoma, resultando na alteração desse cromossoma e, consequentemente, na transmissão de doenças genéticas) suscitam-nos igualmente uma grande apreensão, no que está latente e patente na Terra, sobre a influência dos factores ambientais que provocam inúmeras deficiências entre humanos e até animais ou plantas e vegetação em geral.

(Além da multi-resistência bacteriológica humana verificada - o que poderia originar possivelmente e a breve prazo uma pandemia à escala planetária - se não houvéssemos fidedignos recursos para a estancar).

Por muitos avanços que já tenhamos ofertado aos Humanos sobre a Imunoterapia e a Cito-patologia, (além a tão comentada actualmente Nanotecnologia em todos os sectores) baseadas numa revolucionária sabedoria citológica nos domínios biomédicos, os seres civilizacionais da Terra ainda têm muito que aprender sobre os seus próprios recursos e entendimentos.

Quanto às alterações climáticas os recursos são nulos; os da Terra e os nossos, pois nada pode reverter os naturais percursos planetários, apenas a Fonte. E essa, indiscutivelmente, sabe sempre bem o que faz!

O Relatório
Os Humanos, espécie primitiva de base panspérmica feroz mas activa, e tão promissora quanto castrante ou predadora, não possui ainda a ampla consciência dos seus actos, tal como púbere criança a quem é dado iniciar os primeiros passos.

A Terra está na infância do Cosmos. A sua civilização, no banho amniótico de um conforto materno que não quer deixar ou de si abdicar, protela o maior conhecimento; e faz mal. Nascer para a luz, é tudo o que se pede, mesmo que passando por um estreito e penoso processo de conhecer essa luz, esse mundo - essas outras luzes de outros mundos.

Os Humanos não o sentem como tal, refugiando-se na ignota condição de cépticos e avessos ao Conhecimento do Universo. Nós, os das Plêiades, há muito que os guiamos, mas também há muito que nos desesperamos por observar a tamanha teimosia e de certa forma neoplasia de pensamento - uniforme mas em simultâneo disforme - do que na verdade existe e está para lá do seu entendimento...

O Projecto da Continuidade e Evolução da Humanidade está em franco desenvolvimento. Outras civilizações têm-se imiscuído infundada ou oportunisticamente. Não o permitimos. O projecto vai continuar. Ainda há muito por fazer. Tecnologicamente também. A todos os níveis e sobre todos os escalões da sociedade humana e terrestre.

Os Humanos, ainda têm muito por conquistar -  essencialmente na grande escadaria espiritual, como eles dizem. As suas almas são nebulosas. Nem todas são amistosas ou passíveis de uma irreversibilidade na função a que foram admitidas, na Terra, e neste sistema solar que tão bem eles conhecem a que dão o engraçado nome de: Via Láctea.

(Se soubessem o seu verdadeiro nome, penso que me considerariam (ou julgariam) como psicopata, néscia ou um ser vindo de outro mundo...).

Imagem relacionada
(Foto: NASA/JPL-Caltech, imagem em infravermelho obtida pela missão Spitzer da nuvem de material interestelar que envolve o aglomerado de Plêiades)

Aglomerado de Plêiades (M45). «As Sete Irmãs» no maravilhoso enxame estelar que é a minha casa-mãe no cosmos, segundo o alvitram os Humanos. Hoje, sou prisioneira de mim mesma.

Hoje, passados que estão os melhores momentos da minha vida terrena (ou intraterrena), sobram-me os despojos do que aromatizei, enobreci e não desprezei sobre um ser que não sendo igual a mim, me abriu as portas de um outro Universo. Ele, ficou na Terra. E eu...? Que sei eu agora?! Eu, que ensandeci na loucura do meu eu e, na procura do que não mais encontrei, do que não mais senti e apenas gritei por ter conhecido algo que jamais viverei....

O «Crime»
Segundo a Ciência explicativa e identificativa das Plêiades na Terra, eu sou uma das milhares de milhões de filhas da civilização da nebulosa das Plêiades ou M45, na constelação de Touro.

À minha maior luz, de seu nome na Terra «Alcyone» (jamais comparável ao Sol devido à sua magnificência, dimensão e grandeza), Alcyone - segundo os Humanos - tem a luminosidade equivalente a 1400 vezes a do Sol da Terra. Até podia ser, mas às vezes os astrónomos enganam-se...

Possivelmente serei uma das descendentes genéticas das sete irmãs, filhas de Atlas e Pleione. Como fiquei feliz ao saber que nos retratam assim... tão infantil quanto ingenuamente sobre esfuziantes augúrios ou auspícios de larga efabulação deste enxame de estrelas que se localiza entre 385 e 562 anos-luz de distância do vosso sistema solar.

(E que belo aglomerado é, de estrelas de meu berço planetário e encanto, que hoje não canto mas antes grito sem que alguém me ouça...).

Será que me ouves...? Será que ainda sentes a minha dor, o meu grito??? Não sabes nada nem podias. E nem que todos os cientistas do teu planeta to dissessem, to demonstrassem, nada poderias, não, enquanto eu não for livre e tu não meu, por tudo o que o Universo contra nós conspirou e não abdicou de termos sido errantes, seres vagueantes de um espaço que não solidificou.

Fui julgada e torturada. Sim, torturada (por mim própria!). Não da vossa forma terrestre que usa todos os caprichos e de todos os incendiários motivos para quebrar ânimos e feitiços sobre o sistema nervoso central em autêntico horror, em idêntico pavor de quando os vossos animais vão para o matadouro. Assim é. Penso que fui explícita. Muito até! Mas tu não tens culpa. Só eu me aflijo, eu, nos meus trezentos e três anos de suplício que já vivi ou sobrevivi sem ti, meu amor.

O tribunal marcial intergaláctico não teve contemplações. A minha missão falhou e eu com ela. Não consegui prosseguir, não depois de te ter conhecido e saber o que era «O Amor».

Ou lá o que é que vocês Humanos dizem (ou sentem) sobre aquilo que me fez tremer e temer (e sei lá mais o quê) em desnorte e pavor, doença e fulgor, querer e não querer, fugir e ficar, desaparecer e explorar, redimir e replicar e tanto mais que não sei conceptualizar de um não sei mais do que o que foi e poderia ser...

(E se não me tivessem coarctado as vontades, as decisões, as medidas e funções para as quais eu estava destinada, e ainda estarias comigo, e em mim, meu grande amor...).

Mancharam-me o orgulho e o harmonioso e sistemático rubor do que é ser-se Pleiadiano. Do que é ser-se delicado e criativo, extasiado e contemplativo, exemplo ou reinventor de forças maiores que nos apregoam que temos de contemporizar, que temos de reiterar a bem de toda uma galáxia que é nossa e a qual defendemos até à morte. Sim, morte.

Nós, Pleiadianos também morremos, depois de cumpridas outras missões. Ao falharmos, adoecemos. O nosso sistema imunitário assim o obriga por nascença/génese própria. O sistema político apraz-se com isso; desde sempre, desde que me lembro. E nada fez para o modificar.

Não possuímos o dom da imortalidade - tal como Utnapishtim (em sumério: Siuzudra) a quem os deuses antigos deram a dádiva da imortalidade sobre o teu planeta - e este o desmereceu. Talvez seja melhor que a morte seja apenas a dádiva da vida...
Não temos necessidade de prisões, de bloqueios entre paredes ou retiros de liberdade, pois quando há crime, há doença; quando há falhas ou fracassos perdulários.... há morte!

Mas eu tive sorte, se é que posso usar este termo. Controlaram-me os níveis de hemoglobina (e toda a mecânica hematológica do meu ser) como os da minha total impaciência de ir ser uma morta-viva numa cela fabricada por mim - como se o sangue se me coagulasse todo e sufocasse por fim.

Controlaram-me o sistema imunitário, deficitário agora num sem-fim de contradições e, abstracções, de um particular genoma com que privo com os meus que já não me parecem meus. Abusam da minha debilidade. Excedem-se nos cuidados, prevenções e «quarentenas» sobre o que me invadiu de quando estive na Terra e sobre ti. Já não são só os meus genes-mutantes que gritam por ti, são os que em ti ficaram de mim por tudo o que te não disse enfim...

E assim me vi, emparedada numa casa que não é minha nem de ninguém, restando-me apenas o vazio e a solidão do que me enfurece e entristece (outros erros meus!), de quando me lembro de ti, do teu corpo, da tua alma, e de toda essa tua imagem sobre a minha... como gárgula ampliada e talvez endeusada sobre nós os dois, sobre nuvens que se desfazem e não me trazem novas de ti.

Criámos enfim um choque cósmico na dimensão ou tridimensão de ambos os nossos planetas, de ambos os nossos sistemas solares que mais não são do que a nossa própria luz emitida em dualidade havida que só nós sabemos iluminar. Mas por aqui, pelas Plêiades e pelo seu circuito judicial de um outro planeamento e julgamento, nós fomos condenados: Tu e Eu.

Mais do que simples ondas gravitacionais geradas e implementadas pelo nosso fluxo de energia e matéria assumidas, deixámos marcas, deixámos o nosso testemunho - na Terra e fora dela - pois que, as ondas de choque foram muitas (muito além das Plêiades), em iminente processo de hibridação ou daquela anómala concepção biológica entre nós, de fertilidade chocante para seres diferentes que ambos somos.

E tudo bolsado depois, jocosamente debochado (como num processo de quase maldição cósmica) em retaliação arcaica, expulsaram-me de ti, da tua terra, do teu planeta e do teu coração, e eu fiquei assim... sem chão e sem mim...

No meu chão e no meu céu de estrelas, nas minhas agora Sete Estrelas, não há nem nunca houve esses percursos malditos, mas outros houveram que mais não eram do que fingimentos e infelizes contratempos que acabaram invariavelmente por nos fazer sofrer. Sim, sofrer. Hoje sei o que isso é.

Anteriormente eram apenas fracassos, falhas no sistema, na programação envolvente, nos circuitos inseridos e ainda não totalmente empreendidos (ainda que eu não seja nenhuma cyborg ou espécie protésica de mecânica e computação) serei mais, muito mais do que a simbiose de um cérebro de software e massa encefálica na híbrida condição sináptica que só serve para baralhar os mais incautos ou talvez os mais estúpidos...

Eu tenho coração. Como o teu. Só vive é mais tempo, apenas isso. Mas alma já não sei. Se a tua tiraram de mim, que me fica então? Não sei se a tua alma é minha ou se a minha será tua, para sempre... não sei. Há coisas que eu também não sei. Só sei que não posso percorrer de novo 440 anos-luz até à Terra... e nem eles mo deixavam. Mas continuo a sonhar que vou voltar para ti e finalmente te encontro de novo e junto a mim...

Mostraste-me o que era o sexo. Que coisa estranha. Mas boa. Mas estranha. E nojenta (achei no início). Mas depois aquiesci. A nossa reprodução é assexuada, como vocês na Terra dizem. Não necessitamos de envolvência física para nos reproduzirmos ou inflectirmos sobre os sentimentos.

Mas se eu te fosse explicar tudo, talvez a ironia desse conta de ti e eu ficaria amuada ou apenas magoada por não te ter junto a mim. Não somos perfeitos, mas evoluímos à escala macrocósmica do que nem consegues imaginar; e depois soltamo-nos enfim, numa evasão gravítica de larga dimensão e, proporção, reabilitando forças perdidas e sensações adquiridas como quando soltamos o riso e acreditamos que somos queridos.

Foi o que me fizeste sentir e eu gostei; mesmo com a junção e troca de fluídos corporais e odores comensais que inicialmente não compreendi nem estimei, tal a nossa diferenciação normativa de comportamentos e aferição, ou anuência de sentimentos havidos através da expressão corporal...

E tudo através dos teus olhos nos meus, através dos teus apêndices nos meus, penetrando-me mais na alma que na mente ou no corpo suado que fui a correr limpar e suavizar de tantos fluimentos.

(Perdoa-me a sinceridade do que não é maldade mas apenas excentricidade amontoada de uma súbtil inocência do que hoje te transmito, do que hoje te afirmo mesmo sem ser através dos meus lábios ou dos meus olhos, na tua terra ou na minha, mas sempre na tua alma que na minha está).

Fui Top para ti. Seja isso o que for. Entregaste-te a mim. E eu a ti. Na Terra isto é natural. A reprodução genética faz-se de um modo muito animal e quase selvagem e tão primitiva quanto os alicerces dessa tua terra que tem um nome que lhe não convém pois possui mais água que terra, mais céu que erva e por certo mais almas que as que enterra.

Eu sei que pensas que me julgo superior mas não o sou. Sou apenas um ser que veio das estrelas para te ensinar que há mais mundo para lá do teu mundo e que há mais almas para lá de todas as que conheces; e que há, também, outros sentidos que não sabes, que não sentes, que não entendes mas eu te iria mostrar, te iria revelar se tivesse havido tempo e espaço para to dizer.

Brincavas comigo ao disser que eu não tinha cheiro, que era asséptica. Senti-me ofendida. E mostrei-to. Só depois compreendi que os animais são todos assim, conhecem-se pelo cheiro e tu não me conheces a mim, eu, que sou de longe mas já me afeiçoei a ti.

E que não tenho rancores nem desamores assim como na Terra se diz; ou, coisa e objecto ou matéria que não sei descrever nem decompor; ou desconstruir como tu me dizias enfim. Mas gostavas de mim e chamavas-me de Teu Amor. E eu gostava.

Os Pleiadianos não sabem o que isso é. Dessa forma. Sentem-no na profundidade do que o seu ser é em polaridade feminina e masculina exortadas em si. Só isso. São o que os Humanos chamam de «Anjos». Mas outros há que o não são. Mas não matam nem ferem. Nem com propósito ou sem ele.

Não fazem nada que esteja contra as leis ou que em confronto sobre elas se possa adjudicar algum mal, algum menor regulamento ou refractor fingimento que nos leve ao desterro ou ao terror de não sermos mais bem-vindos ou aceites nessa minha sociedade das sete luzes. Mas bem que eu tudo isso trocaria só para que me ouvisses Gritar o Teu Nome, Gritar Por Ti, gritar pela tua alma na minha, Meu Amor.

Se um dia os Meus Senhores me absolverem - Meus Sábios, Meus Mestres - e a pena me comutarem, eu para ti voltarei, nesta ou noutra vida, pois que há vidas para lá dos mundos, há mundos para lá das almas, há almas para lá dos deuses e deuses para lá de tudo o que possas imaginar e o teu coração colmatar em sonho ou em realidade cósmicas, que tudo um dia nos há-de fazer retornar àquele doce estado de alma que tu e eu vivemos na Terra. Até esse dia, Meu Amor... espera por mim...

E por onde eu for, beija-me as pedras do chão, as poeiras do céu e as fragrâncias de todo esse torpor, em luz e fervor, em alegria e bonomia ou em ataque e selvajaria, tal como a colisão galáctica de dois buracos negros que sugam e expelem, que expiram e inspiram, que vibram e revibram, que ejectam e recolhem, que semeiam e colhem...

Eu e Tu, inventaremos uma nova forma de sermos luz, de sermos nós, por entre as minhas Sete Estrelas ou pela tua Terra que tão mágica é só por haver esse Amor... Meu Amor.

Por ora apenas te digo em grito contido... A Tua Alma é Minha! Para sempre! No que esse sempre não chegará para o tanto que terei para te dizer, para te comunicar, e para te devolver a tua alma que afinal foi apenas minha por um sinal de vida que exalei de ti, que guardei para ti. Guarda a minha, que é tua também... Um dia elas vão-se encontrar. Prometo-te. Um dia, as nossas almas serão unas. Um dia... Meu Amor.

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